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      Alojamento para especialistas do novo Hospital das Ilhas vai custar 500 milhões de patacas

      Os edifícios habitacionais para especialistas que vão trabalhar no novo Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas deverão custar 500 milhões de patacas e poderão ter até 340 fracções, anunciou ontem Elsie Ao Ieong. A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura afirmou também que, para já, o novo hospital precisa de 500 trabalhadores de gestão, sendo que 50 serão enviados pelo Hospital Peking Union.

       

      O Governo anunciou recentemente a construção de edifícios habitacionais para especialistas, em Seac Pai Van. Estes edifícios vão servir para os especialistas que vão trabalhar no novo Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, que deverá começar a funcionar até ao final do ano. Ontem, à margem da reunião plenária do conselho consultivo para o desenvolvimento cultural, a secretária revelou que o projecto deverá custar cerca de 500 milhões de patacas e poderá alojar até 340 peritos.

      Elsie Ao Ieong lembrou que, inicialmente, estava prevista a construção de 230 fracções, mas revelou que os edifícios poderão ter até 340 fracções. Esse edifício em Seac Pai Van vai albergar os médicos recrutados no interior da China e no estrangeiro. A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura explicou que, para já, o novo Hospital das Ilhas vai precisar de 500 trabalhadores de gestão – incluindo médicos, enfermeiros e técnicos. Destes, 50 serão enviados pelo Peking Union Medical College Hospital, instituição do continente que irá gerir o complexo.

      Os restantes trabalhadores serão recrutados com prioridade aos locais. “Claro que queremos recrutar em Macau. Vamos tentar recrutar médicos especialistas em Macau, mas não temos reserva de médicos especialistas para poder satisfazer a procura do Complexo das Ilhas”, afirmou a secretária, apontando: “Primeiro temos de recrutar trabalhadores de gestão. Se conseguirmos 300 em Macau, então precisamos de 200 de fora”.

      Elsie Ao Ieong explicou que o projecto ainda está em fase de planeamento e que ainda está por decidir se os especialistas que vão ficar nos edifícios terão de pagar uma renda.

      A secretária afirmou que, sem alojamento, é difícil convencer os especialistas do continente ou do estrangeiro a virem para Macau: “No início do plano nós não preparámos dormitórios para os médicos que vêm de Pequim, do interior da China ou do estrangeiro. Mas, com o passar do tempo, já estamos quase a finalizar o Complexo das Ilhas e temos de atrair bons médicos para Macau, nomeadamente para tratamento de cancros. Temos hospital mas como é que podemos atrair médicos? Se eles não tiverem onde ficar se calhar não vão querer vir”.

      Elsie Ao Ieong notou ainda que, se fossem arrendados apartamentos para os especialistas no mercado privado, “o preço pode vir a ser muito volátil e isso pode elevar o custo”.

      Na ocasião, a secretária também falou sobre a sua recente visita a Portugal. Elsie Ao Ieong teve encontros, na semana passada, com as autoridades portuguesas da área da saúde e da cultura, bem como as instituições de ensino superior e instituições médicas. Foram abordados temas como promoção de ensino da língua portuguesa e a possibilidade de médicos portugueses virem trabalhar para Macau. A secretária sublinhou que, no âmbito da educação, as autoridades de Macau vão tentar recrutar professores para ensino especial em português para trabalharem nas instituições do ensino primário ou creches da RAEM.