Sam Hou Fai endereçou uma mensagem aos dirigentes do Tibete após a região ter sido afectada por um terramoto que provocou 126 vítimas mortais. O Chefe do Executivo da RAEM disse que Macau está disponível para “fornecer todo o apoio necessário e colaborar proactivamente em todas as operações de resgate”.
O Chefe do Executivo da RAEM enviou, na terça-feira, uma mensagem a Wang Junzheng, secretário do comité regional do Partido Comunista da China no Tibete, e a Karma Tsedan, presidente do Governo Popular daquela região, após o sismo que provocou 126 vítimas mortais no condado de Dingri da cidade de Xigaze, segundo a mais recente actualização.
“Gostaria de expressar, em nome do governo da Região Administrativa Especial de Macau e de todos os residentes da RAEM, as mais profundas condolências aos compatriotas que sofrem com esta tragédia. Nós estamos de luto convosco pelas vítimas e preocupamo-nos com todos os compatriotas afectados”, lê-se na nota de Sam Hou Fai.
O Chefe do Executivo assinalou também que o Governo Central chinês, em particular o Presidente Xi Jinping, tem atribuído “grande importância” ao terramoto, destacando uma equipa de trabalho para a região no sentido de orientar as operações de resgate e socorro. Por outro lado, “a região autónoma do Tibete empenha todos os meios possíveis nas operações de resgate e salvamento”, destacou o líder do Governo de Macau, sublinhando: “Acreditamos que sob a liderança do Governo Central e a união de esforços dos governantes e dos residentes da área afectada, as dificuldades serão superadas”.
Sam Hou Fai notou que “os compatriotas de Macau estão atentos à situação na região e disponíveis para enfrentar este desastre natural em conjunto com os compatriotas do interior da China”. “Estamos prontos para fornecer todo o apoio necessário e colaborar proactivamente em todas as operações de resgate”, afirmou, desejando que “as operações decorram com sucesso, a vida do povo na zona atingida retome à normalidade o mais breve possível, e assim possam passar o Inverno de forma segura e tranquila”.
Segundo o mais recente balanço citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, este sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter matou 126 pessoas e provocou o desmoronamento de 3.609 casas, sendo que 407 pessoas foram resgatadas depois de terem ficado presas nos escombros. As autoridades, citadas pela agência, disseram que 30 mil habitantes afetados foram realojados.
Na terça-feira, o Presidente chinês, Xi Jinping, apelou a “esforços exaustivos para salvar vidas e minimizar o número de vítimas”, ao mesmo tempo que apelou a um trabalho de “prevenção de catástrofes secundárias” e de “reinstalação adequada dos residentes afectados”. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma do país, o órgão máximo de planeamento económico, também disponibilizou 100 milhões de yuan para ajudar nos esforços de socorro à catástrofe.