O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, prometeu ontem expandir a ajuda não letal do seu país a Kiev, um pedido da primeira-dama da Ucrânia, com quem se encontrou em Seul. Olena Zelenska visitou a Coreia do Sul como enviada especial do Presidente, Volodymyr Zelensky.
Durante a reunião, Zelenska pediu um reforço da ajuda não letal, como equipamentos para detetar e remover minas e também veículos de ambulância.
Yoon respondeu que o seu governo estará em estreita coordenação com a NATO e outros parceiros internacionais para “apoiar ativamente o povo ucraniano”, disse o porta-voz Lee Do Woon, citado pela AP, acrescentando que Zelenska não fez nenhum pedido de envio de armamento durante a reunião.
O presidente sul-coreano condenou a invasão russa da Ucrânia, afirmando que as “terríveis perdas de vidas inocentes, especialmente mulheres e crianças, são inaceitáveis sob quaisquer circunstâncias”.
A Coreia do Sul, com crescente exportação de armas e um exército bem equipado, forneceu ajuda humanitária e outros tipos de apoio à Ucrânia e aderiu também às sanções económicas lideradas pelos Estados Unidos contra Moscovo. No entanto, não forneceu armas directamente a Kiev, referindo uma política de longa data de não as entregar a países ativamente envolvidos em conflitos.
Desde o início da invasão, a Coreia do Sul fechou acordos no valor de milhares de milhões de dólares com a Polónia, país membro da NATO, e os Estados Unidos terão concordado no passado novembro em comprar milhares de munições sul-coreanas para fornecer à Ucrânia.
Durante uma visita à Coreia do Sul em janeiro, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu ao país o fornecimento de apoio militar directo à Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).