Macau poderá fechar o ano de 2024 com o Produto Interno Bruto (PIB) per capita a atingir 75.000 dólares americanos ou mais, ultrapassando os 69.000 dólares americanos registados no ano passado, segundo as estimativas avançadas pelo Executivo.
A Direcção dos Serviços de Estudo de Políticas e Desenvolvimento Regional (DSEPDR), citado pelo canal chinês da Rádio Macau, mostrou confiança no aumento do PIB este ano, acreditando-se que Macau continue a subir no ranking do PIB, depois de ocupar o 9.º lugar na classificação global e 3.º na Ásia.
Recorde-se que o Produto Interno Bruto per capita da RAEM registou uma quebra acentuada depois da pandemia, com apenas 37 mil dólares americanos em 2020, em comparação com os 81 mil dólares americanos em 2019, tanto como os 83 mil dólares americanos em 2018.
Cheong Chok Man, director do DSEPDR, abordou ainda sobre o peso da indústria do jogo no PIB, que o Governo tem procurado baixar nos últimos anos. “Até 2028, a indústria do jogo deverá representar cerca de 40% do PIB de Macau, enquanto indústria do não-jogo deverá representar 60%, este é o nosso objectivo e penso que com os esforços feitos nos últimos anos, temos condições para atingir esta meta”, observou.
Manifestando optimismo quanto às perspectivas da região, Cheong Chok Man deu ênfase ao desenvolvimento rápido da economia de Macau desde a sua criação. Segundo o responsável, Macau testemunhou uma taxa de crescimento anual de 7% em termos reais e de 11% em termos nominais entre 1999 e 2019, o que equivale a duas vezes a taxa de crescimento da economia mundial durante o mesmo período.
Já as reservas fiscais aumentaram de mais de 2,6 mil milhões de patacas, aquando da transferência de soberania, para mais de 617 mil milhões de patacas do registo mais recente em Setembro deste ano, prevendo-se que atinjam 630 mil milhões de patacas até ao final do ano.
Cheong Chok Man, numa entrevista dada a uma delegação de jornalistas do interior da China, Hong Kong e Macau, destacou ainda a taxa de desemprego mantém-se debaixo dos 4% desde a criação da RAEM e situa-se actualmente em 1,7%.