No ano passado, 1.726 pessoas recorreram aos serviços de consulta e avaliação sobre cessação tabágica dos Serviços de Saúde. Este número representa um aumento de 31% face a 2022. Num comunicado sobre o Dia Mundial da Asma, que se assinalou ontem, os Serviços de Saúde indicaram também que cerca de 2.500 asmáticos recorreram a tratamento médico em 2022.
A propósito do Dia Mundial da Asma, que se assinalou ontem, os Serviços de Saúde destacaram o tabaco como um dos factores que pode provocar a doença. As autoridades indicaram que, em 2023, 1.726 pessoas recorreram aos serviços de consulta e avaliação sobre cessação tabágica dos Serviços de Saúde. Este número representa um aumento de 31% face a 2022. Segundo os Serviços de Saúde, “a taxa de sucesso tem sido satisfatória”.
Os Serviços de Saúde criaram, em 2006, a consulta externa de desabituação tabágica em diversos centros de saúde, onde médicos e enfermeiros especializados prestam serviços gratuitos de consulta e de desabituação tabágica aos residentes que pretendem deixar de fumar. Antes do início do tratamento, os médicos e enfermeiros efectuam uma avaliação pormenorizada aos fumadores, ajudando os fumadores a resolverem os problemas, tais como, os sintomas potenciais de abuso de nicotina, que podem surgir durante o período da cessação tabágica, reduzindo a indisposição física e alcançando o objectivo de abstenção do fumo com sucesso.
“Estudos evidenciam que o consumo de tabaco por parte de mulheres grávidas aumenta o risco de os bebés sofrerem de asma, e o consumo de tabaco por parte dos pais que moram juntos também aumenta o risco de os seus filhos virem a sofrer de asma”, alertam os Serviços de Saúde, acrescentando que entre as causas da asma estão factores como casos de asma na família, eczema, alergias, contacto com fontes alérgicas, poluição atmosférica e ar frio, por exemplo.
Os dados oficiais também dizem que, em 2022, cerca de 2.500 pessoas recorreram a tratamento médico no Centro Hospitalar Conde de São Januário, nos Centros de Saúde e no Hospital Kiang Wu por causa da asma, representando 0,4% da população. Entre eles, a faixa etária de 60 a 74 anos, representou a maior proporção (26,9%).
Por fim, os Serviços de Saúde aconselham os asmáticos a prestarem atenção aos seguintes avisos: Se a situação de asma for mais grave ou frequente do que nas estações do ano passado ou se tiver tosse prolongada, deve recorrer o mais rápido possível ao médico; A maioria dos medicamentos usados para inalação não cria resistência a longo prazo e, mesmo que se sintam bem após a administração de medicamentos, devem seguir as recomendações dos médicos e aplicar correctamente os medicamentos para evitar o ataque de asma, caso não sejam controlados, podem ser fatais; Os medicamentos de alívio só podem aliviar os sintomas de emergência e não melhoram a inflamação do tumor – só o uso regular de medicamentos de controlo, segundo as prescrições médicas, pode impedir a asma; É aconselhável os asmáticos levarem consigo broncodilatadores, números de telefone de hospitais e de pessoas de contacto urgente, para casos de emergência e situações de emergência.