Em 2022, acederam à internet 195.100 agregados familiares, o que representa 95,8% do total, ou seja, mais 1,2 pontos percentuais, em termos anuais. “Tal indica que a utilização da internet se tornou mais popular”, indica a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) nos resultados do inquérito à utilização da tecnologia informática dos agregados familiares em 2022, revelados ontem.
Analisando por tipo de ligação à internet, a rede móvel foi usada por 97,9% dos agregados familiares que acederam à internet e a banda larga de casa foi utilizada por 91,2% dos agregados. Além disso, 72,4% do total de agregados familiares (147.400) possuíam computadores (tais como: tablet; computador portátil; etc.), sendo equivalente à de 2021.
A taxa de penetração de internet fixou-se nos 90% (mais 1,5 pontos percentuais, em termos anuais), destacando-se que a dos indivíduos com idade entre os 15 e os 24 anos foi a mais elevada, 99,5%, sendo idêntica à de 2021. Quanto aos idosos, 72,1% dos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos utilizaram internet, mais 6,8 pontos percentuais, em termos anuais. “Tal reflecte que a tecnologia informática se tem integrado cada vez mais na vida dos idosos”, diz a DSEC. Realça-se ainda que 69% dos indivíduos com idade entre os 3 e os 14 anos utilizaram internet. Relativamente à frequência de utilização da internet, 95,8% dos utilizadores tinham por hábito aceder à internet diariamente, mais 0,3 pontos percentuais, face a 2021. A mediana de horas de utilização diária da internet foi de 3 horas, tal como em 2021.
A DSEC diz ainda que a maioria dos utilizadores usou a internet para “serviços governamentais online” (95,9%), para “comunicação ou acesso às redes sociais” (95,2%), para “entretenimento online” (81,4%) e para “pesquisa de informação” (78,1%).
Por outro lado, a taxa de penetração de telemóvel equivaleu a 93,8%, sendo idêntica à de 2021, e a taxa de penetração de computador fixou-se em 50,7%, mais 1,1 pontos percentuais.