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      IAM vai plantar árvores e arbustos para melhorar a zona costeira norte da Taipa

      A novidade foi revelada por José Tavares em resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei que instou o Governo a equilibrar elementos verdes e de lazer nos espaços desaproveitados da cidade. O presidente do IAM referiu ainda que, a fim de proteger o corredor visual desde a Colina da Taipa Pequena até a orla costeira, os novos empreendimentos ao longo da zona marginal da Taipa Norte terão uma altura menor.

       

      O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) tem planos para, conjuntamente com a Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana (DSSCU), desenvolver a zona costeira norte da Taipa. A ideia passa por criar um “espaço de actividades de lazer e a ligação e prolongação da ciclovia” e o IAM colaborará na expansão da zona de lazer marginal, “plantando árvores em diversos níveis e arbustos de diferentes alturas, para aumentar a qualidade da arborização com vista à criação de um espaço de vida marginal confortável e de boa qualidade”.

      Em resposta a uma interpelação escrita da deputada da Assembleia Legislativa (AL) Ella Lei, que instou o Governo a equilibrar elementos verdes e de lazer nos espaços desaproveitados da cidade, o presidente do IAM, José Tavares, sublinhou ainda que, de acordo com os planos da DSSCU, plasmados no Plano Director da RAEM (2020-2040), “os terrenos da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) Norte da Taipa – 2 serão, essencialmente, destinados a zonas habitacionais e zona de conservação ecológica, sendo, por sua vez, o lado norte destinado a nova zona comercial marginal e a optimização dos equipamentos de lazer marginais, e prolongada a parte leste e a parte sul da zona de lazer marginal da Taipa e da ciclovia, de modo a interligar com a UOPG Norte da Taipa – 1”.

      A parlamentar da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) relembrou que, devido à falta de recursos de solos, Macau tem enfrentado, ao longo dos anos, problemas de insuficiência de espaços públicos, e de falta e de desproporcionalidade de espaços verdes. “Nos últimos anos, o Governo reforçou a gestão dos terrenos e, até 15 de Outubro de 2021, a área dos terrenos recuperados, com sucesso e nos termos da lei ultrapassou os 484 mil metros quadrados”, apontou Ella Lei.

      Também vice-presidente da FAOM, Ella Lei assume que “a sociedade tem estado atenta à forma como o Governo aproveita os terrenos desaproveitados recuperados, para aumentar os espaços verdes e de lazer para a população, e optimizar a paisagem urbana e o ambiente habitacional”. “A população tem prestado atenção ao planeamento e à introdução de mais zonas verdes de lazer ou de elementos de lazer nas zonas em causa; e os moradores dessas zonas esperam que seja enriquecido e melhorado o espaço de lazer à beira-mar da Taipa, que não foi fácil de ser criado, e que sejam criadas condições favoráveis para a construção de vias ecológicas, tais como, passeios pedonais e ciclovias, jardins costeiros e espaços para pais e filhos, para o uso dos cidadãos e dos turistas”, acrescentou ainda a deputada.

      Da parte do IAM, José Tavares registou as preocupações de Ella Lei, e revelou ainda que a DSSCU destaca que, a fim de proteger o corredor visual desde a Colina da Taipa Pequena até à orla costeira, constituindo uma rede composta por espaços verdes e meio hídrico, “os novos empreendimentos ao longo da zona marginal da UOPG Taipa Norte – 2 terão uma altura menor, tendo as construções uma silhueta em forma de anfiteatro. Em matéria de trânsito e transportes, o Plano Director propôs a implementação de uma política de transportes verdes orientados para as pessoas. O teor concreto das diferentes zonas será mais bem definido nos respectivos planos de pormenor”.

       

      PONTO FINAL