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      Criança de Macau que ficou ferida na explosão de Taichung acabou por falecer

      A criança de dois anos que sofreu ferimentos graves na explosão que ocorreu em Taichung, Taiwan, acabou por morrer no Hospital Conde de S. Januário na sexta-feira da semana passada. Os Serviços de Saúde confirmaram ontem que a criança tinha falecido, após a informação ter sido tornado pública em Taiwan.

       

      A criança de Macau que tinha ficado gravemente ferida após uma explosão de gás que ocorreu a 13 de Fevereiro em Taichung, Taiwan, acabou por falecer na sexta-feira da semana passada em Macau, no Hospital Conde de S. Januário.

      A informação da morte da criança já tinha sido divulgada na quarta-feira à tarde pela imprensa de Taiwan, citando fontes familiares. A confirmação dos Serviços de Saúde surgiu na noite de ontem e o organismo esclareceu que a informação foi partilhada publicamente “após a obtenção do consentimento da família” da criança de dois anos.

      “Os Serviços de Saúde manifestaram profundo pesar pela morte da menina e apresentaram as mais profundas condolências à sua família”, lê-se no comunicado das autoridades da RAEM, que acrescenta que “também foram prestados apoio emocional e serviços de aconselhamento aos familiares e atendidas as suas necessidades em tempo útil”.

      A explosão, que aconteceu na sequência de uma fuga de gás, aconteceu no dia 13 de Fevereiro no centro comercial Shin Kong Mitsukoshi, provocando dezenas de feridos e um total de cinco mortos, três dos quais pertenciam à mesma família de Macau. O avô teve morte instantânea e a avó morreu algumas horas depois da explosão. A mãe, o pai, um tio e a bisavó da criança também sofreram alguns ferimentos.

      A menina tinha ficado em estado grave, com um traumatismo craniano que provocou uma hemorragia e um edema cerebral. No dia 26 de Fevereiro, a criança regressou a Macau, tendo ficado internada na Unidade de Cuidados Intensivos do hospital público do território. Na altura, o hospital tinha revelado que a menina estava em coma, com sinais vitais estáveis, e necessitava do apoio do ventilador respiratório para manter a respiração e os batimentos cardíacos.

      As autoridades de Taiwan estão agora a investigar o incidente. Os bombeiros de Taichung indicaram que a investigação deverá estar concluída em cerca de três semanas. Segundo a imprensa da Formosa, o Ministério Público já interrogou 33 testemunhas, incluindo 11 trabalhadores da construção civil, no âmbito da investigação para determinar a responsabilidade pela explosão. Ainda ninguém foi constituído arguido.

      Anteriormente, Richard Wu, presidente do grupo Shin Kong, já tinha indicado que a empresa iria encarregar-se das responsabilidades financeiras, nomeadamente o pagamento de compensação aos feridos e aos familiares das vítimas mortais.