Os Serviços de Saúde alertam para o facto de os feriados do Ano Novo Chinês poderem vir a aumentar o risco de contrair gripe e, por isso, estão a prever que o vírus se mantenha mais activo até Fevereiro. As autoridades indicaram também que já foram vacinadas quase 180 mil pessoas contra a gripe.
Os Serviços de Saúde preveem que o vírus da gripe se mantenha activo pelo menos até Fevereiro, uma vez que os feriados do Ano Novo Chinês poderão fazer aumentar o risco de propagação. No programa Fórum Macau, da Rádio Macau em língua chinesa, Leong Iek Hou referiu que o número de casos de gripe recebidos pelos dois principais hospitais de Macau se tem mantido relativamente estável, com a taxa de febre provocada pelo vírus a rondas os 16,2%. Já o número de casos graves tem diminuído de ano para ano, indicou a directora do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde.
A responsável indicou também que a situação geral da vacinação contra a gripe este ano é “satisfatória”. Até ao passado domingo, mais de 179 mil pessoas foram vacinadas. Já foram vacinados 93% dos idosos em lares residenciais, 62% em creches, mais de 80% em jardins-de-infância e escolas primárias, quase 70% em escolas secundárias e quase 55% dos idosos com 65 anos ou mais. Isto representa uma melhoria em relação ao ano anterior, assinalou Leong Iek Hou, apelando a que os residentes se vacinem com antecedência, prestem atenção à higiene pessoal e ambiental e usem máscara se não se sentirem bem.
Leong Iek Hou ressalvou que não é recomendável que as pessoas façam auto-medicação, uma vez que a generalidade das pessoas não compreende em detalhe a forma de utilização de cada tipo de medicamentos.
Naquele programa também estava presente Wong Ka Ki, subdirector dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), que indicou que a taxa de vacinação dos estudantes do ensino não superior é agora de quase 80%. A situação das infecções por gripe junto desta camada tem sido semelhante à dos anos anteriores, disse o responsável.
O Instituto de Acção Social (IAS) pediu às organizações de serviços sociais para formularem planos de contingência para as doenças contagiosas e que realizassem exercícios regulares para assegurar uma resposta rápida a situações mais graves. Foi também pedido, segundo Hoi Va Pou, vice-presidente do organismo, que as associações de serviço social colocassem funcionários de prevenção em caso de epidemia, de forma a coordenar os trabalhos.
O responsável assinalou também que foram formuladas medidas de resposta específicas para diferentes instalações de serviços sociais, por exemplo, foi implementado um sistema de “controlo matinal” nos centros de acolhimento de crianças e nos centros de dia para idosos com deficiência, de modo a que seja prestada assistência médica atempada quando os utentes se sentirem indispostos.