A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelou os dados do inquérito relativo à actividade das indústrias do território em 2022. Comparando com 2011, com 10.579 pessoas, o sector perdeu 204 trabalhadores, mas o número de estabelecimentos permaneceu inalterado, com 880 empresas de indústrias transformadoras e também de produção e distribuição de electricidade, água e gás. As receitas destes estabelecimentos subiram 1,3% em um ano, e cifraram-se em 10,53 mil milhões de patacas, ao passo que as despesas foram de 7,74 mil milhões de patacas, crescendo 2,5%.
Em 2022, dado que o crescimento das despesas superou o das receitas, o excedente bruto situou-se em 2,80 mil milhões de patacas, menos 1,8% do que em 2021. O contributo económico do sector, o valor acrescentado bruto, foi de 4,85 mil milhões de patacas, registando-se um decréscimo homólogo de 1,6%. Além disso, a formação bruta de capital fixo correspondeu a 310 milhões de patacas, menos 74,5%, em termos anuais, informaram os Serviços de Estatística e Censos.
Quanto às receitas das indústrias transformadoras, estas subiram em 2,6% para 6,80 mil milhões de patacas, graças principalmente ao aumento das receitas do ramo de actividade económica da fabricação de cimento e betão pronto. As despesas das indústrias transformadoras, essas, foram de 6,26 mil milhões de patacas e registaram um acréscimo homólogo de 5,1%.
De entre os ramos de actividade económica das indústrias transformadoras, observou-se que as receitas das indústrias alimentares e das bebidas (2,26 mil milhões de patacas), que representaram o maior peso em relação às receitas totais das indústrias transformadoras, diminuíram 2,5%, face a 2021. Salienta-se que as receitas da fabricação de pastelaria chinesa (382 milhões de patacas), cujos principais clientes eram os visitantes, desceram 14,5%, esclareceu a DSEC.