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      Alunos voltam a Macau para curso de Verão de português após três anos online

       

      A Universidade de Macau (UM) confirmou que o 37.º Curso de Verão de Língua Portuguesa vai realizar-se em Julho de forma presencial, após três anos de versões ‘online’.

      Num comunicado, a UM disse que o programa inclui, durante as manhãs, cursos de língua portuguesa e cursos temáticos, que totalizam 15 horas, em áreas como literatura, história, relações internacionais e tradução.

      De tarde, os alunos podem participar em clubes dedicados a expressões artísticas associadas aos países lusófonos, como dança, música, poesia e linguagem cinética, gastronomia, cultura macaense e enologia.

      Os cursos de língua, com duração entre 45 e 60 horas, estão organizados em quatro níveis: iniciação, básico, intermédio e avançado, complementados com sessões de estudo autónomo orientado pelos professores.

      Além de ajudar a desenvolver as competências linguística e sociolinguística dos alunos, a UM sublinhou que o curso de verão quer ainda reforçar a “consciência intercultural” dos participantes.

      A edição de 2022 atraiu “centenas de estudantes, sobretudo da Ásia, nomeadamente Vietname, Camboja, Timor-Leste, Tailândia”, disse à Lusa o director do departamento de Português da Faculdade de Letras da UM, João Veloso.

      As últimas três edições do curso de Verão, organizado pelo departamento de Português da UM, decorreram à distância, devido às restrições à entrada em Macau durante a pandemia de covid-19.

      A UM sublinhou que o curso de Verão de língua portuguesa, cujas inscrições estão abertas até 18 de Junho, faz parte dos programas de formação de “talentos bilingues” da instituição.

      O Governo de Macau tem defendido publicamente a formação de quadros com conhecimento de chinês e de português como uma prioridade. Apesar de o português e o chinês serem línguas oficiais – e toda a máquina administrativa de Macau funcionar nos dois idiomas – são poucos os residentes que dominam as duas línguas. Além disso, nas ruas, nas lojas e nas escolas o cantonês sempre foi a língua maioritária, apesar da crescente presença do mandarim.

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau