Edição do dia

Segunda-feira, 29 de Maio, 2023
Cidade do Santo Nome de Deus de Macau
céu pouco nublado
28.9 ° C
34.4 °
28.9 °
74 %
3.1kmh
20 %
Seg
30 °
Ter
32 °
Qua
32 °
Qui
32 °
Sex
32 °

Suplementos

PUB
PUB
Mais
    More
      Início Economia Taxas de juro em Macau e Hong Kong sobem pela nona vez...

      Taxas de juro em Macau e Hong Kong sobem pela nona vez em um ano

      A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) aprovou ontem um aumento de 0,25 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, a nona subida desde Março de 2022, seguindo a Reserva Federal (Fed) norte-americana.

      A AMCM fixou em 5,25% a taxa de redesconto, valor cobrado aos bancos por injeções de capital de curta duração, de acordo com um comunicado. É o nível mais alto desde dezembro de 2007, em plena crise financeira e económica mundial. O regulador financeiro da região administrativa especial chinesa seguiu assim o aumento anunciado na quarta-feira pela Fed.

      A AMCM disse que a subida era inevitável, por a moeda de Macau, a pataca, estar indexada ao dólar de Hong Kong, pelo que “a taxa de juros em Macau é consistente com a taxa de juros em Hong Kong”.

      A decisão da AMCM surgiu pouco depois de a Autoridade Monetária de Hong Kong ter anunciado a subida da taxa de juro de referência, devido ao aumento imposto pelo banco central dos EUA. O dólar de Hong Kong está indexado ao dólar norte-americano.

      Depois do anúncio, a bolsa de valores de Hong Kong negociou em alta, com o principal índice, o Hang Seng, a subir 0,28% até às 09:45. A Fed, o banco central dos Estados Unidos, decidiu na quarta-feira subir a sua taxa de juro em 25 pontos base, colocando-a no intervalo entre 4,75% e 5%. A decisão foi tomada por unanimidade e este é o nível mais elevado da taxa de juro de referência desde 2006.

      A Fed disse estar preocupada em travar a inflação, mas avisou que a turbulência no setor bancário pode vir a penalizar a economia.

      No comunicado divulgado após uma reunião de dois dias, a Fed indicou que a recente crise que afecta os bancos é “susceptível de pressionar a atividade económica, o emprego e a inflação”, mas considerou que “a dimensão desses efeitos ainda é incerta”.

      Numa conferência de imprensa, o presidente da Fed disse que, devido à crise bancária, os aumentos das taxas de juro podem não ser adequados para conter a inflação. A Fed já não pode dizer que “antecipa que os aumentos de juros em curso serão apropriados para conter a inflação” e, em vez disso, uma consolidação poderá ser apropriada, indicou Jerome Powell.

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau