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      IIICF reúne 1.300 elites para discutir desenvolvimento das infra-estruturas  

      Inaugurado ontem, o 13.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas procura discutir, durante dois dias, assuntos de orientação política, inovação financeira, redução de carbono e aplicações digitais, entre outros, “para construir em conjunto um futuro de desenvolvimento sustentável”, notou o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau.

       

      Mais de 1.300 convidados participaram no arranque da 13.ª edição do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla inglesa), incluindo entidades governamentais de vários locais do mundo, 20 instituições financeiras, 70 de empreiteiros internacionais de TOP 250 do mundo e líderes e Executivos de mais de 600 empresas de indústrias e de cadeias industriais, anunciou, ontem, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) em nota de imprensa.

      O evento, que termina hoje, vê o número de participantes aumentar mais de cerca de 20% em relação ao ano anterior, contando com a participação de empresas de indústrias e de cadeias industriais importantes. “Criaram-se zonas destinadas a bolsas de contactos e de negócios comerciais, que integrem funções de exibição, encaixe de projecto e negociação em conferência, fornecendo suporte abrangente aos expositores”, refere o IPIM, acrescentando que nestes dois dias tudo se desenrola “sob forma de transmissão ao vivo, transmissão ao vivo com imagens e letras, entre outras, para promover uma efectiva ligação entre as empresas, investidores, projectos e espectadores”.

      Co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China (CHINCA) e pelo IPIM, o primeiro dia do evento foi reservado à discussão de “assuntos de orientação política, inovação financeira, redução de carbono e aplicações digitais, entre outros, para construir em conjunto um futuro de desenvolvimento sustentável”, que contou com a presença do Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, o director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Macau, Zheng Xincong, o comissário do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau, Liu Xianfa, e, ainda, o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak.

      Durante o desenrolar do evento, o “desenvolvimento estável e saudável para construir conjuntamente uma plataforma de infra-estruturas verdes” foi tema abordado com alguma insistência. O adjunto do Ministro do Comércio da República Popular da China, Li Fei, referiu, num discurso em vídeo, que, em 2021, “o investimento e a cooperação estrangeiros da China tinham superado o impacto da pandemia e alcançado um desenvolvimento estável e saudável, sendo que o investimento estrangeiro directo no ano integral foi de 178,8 mil milhões de dólares americanos, aumentando 16% em relação ao ano anterior”.

      O mesmo responsável do Governo Central espera, assim, “acelerar a construção de uma interligação de parceiros mais estreita com outros países, apoiando as empresas a aplicar activamente técnicas verdes, de baixo teor de carbono e de protecção ambiental, de modo a que seja atingida inteiramente a eficiência das tecnologias de ‘big data’, Internet das Coisas, inteligência artificial, entre outros, e seja aprofundada de forma abrangente a cooperação internacional em infra-estruturas verdes, liderando o desenvolvimento de novas infra-estruturas”.

       

      OS AMIGOS DA CHINA

       

      Também num discurso em vídeo, o Ministro de Energia e Infra-estrutura dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Suhail Mohamed Al Mazrouei, destacou que, como um dos primeiros países a aderir à iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e membro fundador do Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas, os EUA “têm investido mais de 650 projectos na China”. “Até agora, mais de 4.000 empresas chinesas estabeleceram negócios nos Emirados Árabes Unidos, criando mais de 400.000 oportunidades de emprego. Acredita-se que a construção de infra-estruturas proporcionará mais oportunidades preciosas para cooperações futuras”, revelou o governante daquele país do Médio oriente.

      Outras intervenções se seguiram. O Ministro dos Transportes da Malásia, Wee Ka Siong, disse que, nos últimos dez anos, “bastantes parceiros estrangeiros tinham realizado projectos de investimento em novas tecnologias de larga escala na Malásia, incluindo os projectos de rastreamento duplo electrificado Gemas-Johor Bahru e da Ferrovia da Costa Leste de Mount Kinabalu para Port Klang, sendo ambos projectos de investimento de larga escala das empresas chinesas”.

      Já o Ministro de Estado do Ministério da Aviação Civil e Turismo da República Popular de Bangladesh, Mahbub Ali, referiu que “a amizade entre China e Bangladesh tem uma longa história e existe um amplo espaço de cooperação no domínio das infra-estruturas. Entre eles, a Ponte Padma, construída por empreiteiro chinês, promoveu a conexão entre regiões e proporcionou milhões de oportunidades de emprego”. De Angola, o Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, admitiu que, “a República Popular da China é actualmente parceiro económico principal de Angola, incluindo mais de 20 mil milhões realizações de transacção no domínio comercial entre os dois países, mencionando especialmente o maior investimento da China num projecto individual em Angola—Projecto de Central Hidroeléctrica de Caculo Cabaça, que lhe trouxe uma grande produção de energia”.