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      Futuros espectáculos no recinto ao ar livre poderão pagar até 500 mil patacas por dia de utilização

       

      O recém inaugurado recinto para espectáculos ao ar livre, no Cotai, dará início à fase experimental com um concerto marcado já para dia 28 de Dezembro, onde 15.000 espectadores são esperados para estrear o espaço. Foram publicadas ontem as taxas de utilização referentes ao espaço, que têm como referência o número de espectadores, sendo que o valor por dia de espetáculo fixa-se em duas quantias: 500 mil ou 350 mil patacas. Além disso, existem outras duas taxas para dias de ensaios ou montagem, sendo 250 mil ou 175 mil patacas por dia extra, para concertos de maior ou menor escala.

       

      Com a abertura iminente do novo recinto para espetáculos ao ar livre no Cotai, foram divulgadas ontem, num despacho publicado no Boletim Oficial, as taxas de utilização para eventos referentes ao novo espaço.

      As tarifas estabelecidas para a utilização do recinto variam de acordo com o número de espectadores esperados. Para eventos de maior escala, que prevêem um número de espectadores acima de 30 mil pessoas, o custo diário de utilização do espaço é fixado em 500.000 patacas, enquanto eventos de menor escala têm uma taxa mais reduzida, de 350.000 patacas.

      Comparativamente com outros pontos do mundo, as taxas que serão praticadas em Macau apresentam um valor mais baixo. Espaços do mesmo tipo, como o Red Rocks Amphitheater, no Colorado, Estados Unidos da América, podem chegar a cobrar entre 800 mil a 1,5 milhões de dólares americanos por dia de utilização.

      Além das taxas para dias de espectáculo, o recinto para espectáculos ao ar livre no Cotai também estipula valores para ensaios e montagens, que são de 250.000 e 175.000 patacas, respetivamente em relação a escala dos eventos.

      O concerto inaugural, no dia 28 de Dezembro, contará com a presença de 15.000 espectadores. O Governo está a promover a recolha de opiniões do público e dos profissionais na área das artes durante esta fase experimental. O feedback obtido irá servir para ajustar a operacionalidade do recinto e melhorar a experiência dos visitantes, bem como dos organizadores de eventos.

      É importante salientar que, apesar do investimento significativo na construção do espaço, superior a 90 milhões de patacas, as autoridades reconhecem que a recuperação desse valor não se dará no primeiro ano de funcionamento. As autoridades dizem que o foco, neste momento, está em proporcionar uma plataforma funcional e eficiente para a realização de eventos de grande envergadura.

      O recinto foi projectado para oferecer tecnologia de ponta em termos de som e iluminação, e vai beneficiar de uma infraestrutura que permitirá realizar festivais, conferências e exposições, diversificando assim as suas utilizações. A integração de iniciativas sustentáveis no funcionamento do recinto, incluindo a gestão de resíduos e a promoção de práticas ecológicas, também será um foco importante, reforçando o compromisso de Macau com a sustentabilidade. Segundo o Governo, este espaço não será apenas uma vitrine para artistas locais, mas também pretende receber uma série de artistas internacionais, aumentando a visibilidade de Macau no mapa cultural global.