Entre Julho e Setembro deste ano, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais de Macau foi de 130 patacas, mais 0,8% do que no trimestre anterior. Também subiram ligeiramente as rendas médias dos novos aterros da Areia Preta em 4,8% (153 patacas), assim como as da zona da Rua da Barca (2,7%, com 116 patacas) e do NAPE e Praia Grande (1,6%, 131 patacas). A única zona em que a renda média das fracções habitacionais desceu foi na zona da Horta e Costa e Ouvidor Arriaga, com uma descida de 0,7% para 149 patacas de renda média por metro quadrado. Em termos de área útil, em relação ao trimestre anterior as rendas médias das casas com mais de 150 metros quadrados aumentaram 2,6% (120 patacas), as de menor dimensão, até 50 metros quadrados, também subiram em 1,3% (160 patacas), e as do escalão intermédio, entre os 50 e 99,9 metros quadrados (129 patacas), sofreram um ligeiro aumento de 0,8%. Apenas renda média das fracções habitacionais do escalão dos 100 aos 149,9 metros quadrados (118 patacas) se manteve inalterada. Quanto aos escritórios, estes ficaram mais baratos em um ponto percentual, com a renda média a situar-se nas 302 patacas. Já as rendas médias das fracções autónomas industriais, essas subiram 1,6%, e cifram-se em 124 patacas.
Comparando os dados deste trimestre com o equivalente de 2022, observa-se nestes dados revelados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) que em um ano as rendas médias dos escritórios na verdade desceram em 4,4%, assim como também desceram as rendas das fracções habitacionais. Inversamente, subiram as rendas médias das lojas em 6%, e igualmente as das fracções industriais em 3%. Os dados das Estatísticas das Rendas são provenientes da declaração de arrendamento dos imóveis sobre os quais recai a Contribuição Predial da Direcção dos Serviços de Finanças. A finalidade da fracção autónoma é classificada de acordo com a mencionada no registo predial. O âmbito estatístico abrange os arrendamentos das fracções autónomas inteiras, que têm contratos não expirados, e cujos proprietários não são o Governo da RAEM nem as associações filantrópicas, entre outras situações, acrescentou ainda a DSEC em comunicado.