Elsie Ao Ieong, secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, esteve presente na 76.ª Assembleia Mundial da Saúde, que tem como tema: “75.º aniversário da Organização Mundial de Saúde: salvar vidas, promover a saúde para todos”, que se realizou no domingo, em Genebra, na Suíça.
Durante o evento, a secretária teve um encontro com o subdirector da Comissão Nacional de Saúde, Cao Xuetao, e com o embaixador chinês junto ao escritório das Nações Unidas em Genebra e outras organizações internacionais na Suíça, Chen Xu.
Na ocasião, a secretária apontou que, durante a epidemia, as políticas antiepidémicas de Macau estiveram em linha com as do interior da China, e os trabalhos de combate à epidemia obtiveram “resultados muito positivos”.
Recorde-se de que as autoridades levantaram, no final do ano passado, as fortes restrições que estavam em vigor há três anos, o que provocou uma lotação dos serviços de urgência e uma sobrecarga nos serviços funerários. O número de óbitos em Dezembro de 2022 e Janeiro de 2023 disparou. Segundo dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em Janeiro deste ano, o número de mortes em Macau foi quase o quádruplo do habitual. Só as mortes provocadas por doenças do aparelho respiratório, em Janeiro, aumentaram quase 1.700% face ao ano anterior.
Numa resposta dada pelo Gabinete da secretária para os Assuntos Sociais e Cultura ao PONTO FINAL, no início de Janeiro deste ano, as autoridades já se tinham mostrado satisfeitas face aos trabalhos relacionados com a pandemia de Covid-19 na região.
Segundo um comunicado divulgado pelo Executivo, Elsie Ao Ieong lembrou que o Governo da RAEM tem participado, de forma activa, nas diversas reuniões realizadas pela OMS, a fim de reforçar a cooperação e o intercâmbio na área da saúde. “Ao mesmo tempo, o Governo da RAEM tem mantido uma cooperação estreita com a OMS, tendo sido criado em Macau o Centro de Cooperação de Medicina Tradicional da OMS de modo a se empenhar no desenvolvimento do sector da medicina tradicional chinesa (MTC), promovendo a MTC nos países de língua portuguesa e do Sudeste Asiático e a narrativa chinesa”, pode ler-se no comunicado.
A.V.