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      Director da Escola Portuguesa de Díli discute com PR opções para ampliar instalações

      O director da Escola Portuguesa de Díli (EPD) disse ontem ter reafirmado ao Presidente timorense o empenho da instituição no ensino e divulgação da língua portuguesa e a vontade de expandir as atuais instalações, que estão sobrelotadas.

      “Vim apresentar cumprimentos ao Presidente da República e dizer que a EPD continua na senda da divulgação do português, do ensino do português e da dinamização da cultura e da língua portuguesa”, disse Manuel Alexandre Marques aos jornalistas, no Palácio Presidencial.

      “O Presidente recomendou que continuemos a trabalhar, a divulgar o português entre todos os nossos alunos, e que façamos do português também uma ferramenta de comunicação entre povos, fazer com que a língua portuguesa seja um veículo de comunicação com todos e entre todos”, explicou depois do encontro com o chefe de Estado, José Ramos-Horta.

      Marques Alexandre Marques, que assumiu funções este mês, recordou o papel importante da EPD no reforço das capacidades linguísticas em português da nova geração, afirmado que é essencial, para isso, ampliar a escola para responder à crescente procura. “Estamos com uma sobrelotação e também falamos sobre isso, sobre a vontade do Estado português de ampliar a escola. Estão a ser estudadas várias opções. Todo o processo está em estudo, inclusivamente pelo Governo para podermos melhorar a EPD que é uma escola de referência em Timor-Leste e vai continuar a ser”, explicou.

      A questão do alargamento da EPD foi um dos temas em debate na agenda da visita que o secretário de Estado da Educação português, António Leite, efetuou na semana passada a Timor-Leste.

      No caso da EPD, e como António Leite referiu à Lusa, há “três possibilidades em cima da mesa (…) partindo do princípio de que se vai alargar a escola”, estando a nova direcção a analisar o assunto antes de negociações mais amplas para que a decisão final seja tomada, disse António Leite.

      “No passado já houve um projeto [de ampliação]. Mas temos uma lista de espera de 600 crianças, o que tornaria a EPD uma das maiores escolas portuguesas no estrangeiro. Vamos dar tempo à nova direcção para conhecer a escola, tomar o pulso”, explicou.

      As opções são construir um piso adicional sobre um dos blocos actualmente existentes, “possível do ponto de vista de engenharia”, dividir a escola em dois polos, semelhante aos agrupamentos escolares em Portugal, com uma parte dos ciclos num polo e outra noutro e, finalmente, a “mais radical, que é de construir de raiz a escola noutro sítio”, acrescentou Leite.

      A EPD tem actualmente mais de mil alunos e uma lista de espera que ultrapassa os 600. Lusa

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau