As autoridades do interior da China anunciaram ontem que vão aliviar as restrições de quarentena impostas a pessoas de contacto próximo com infectados e a quem tenha vindo do estrangeiro. Os dias de quarentena centralizada passam a ser sete e é necessário fazer ainda três dias de autogestão de saúde. Até aqui, eram impostos 14 dias de quarentena centralizada e mais sete dias de autogestão de saúde. Durante o período da quarentena, a frequência da realização dos testes também vai ser ajustada, sendo necessária a realização de teste no 1.º, 2.º, 3.º, 5.º e 7.º dias de isolamento centralizado e também no 3.º dia de autogestão de saúde.
Por outro lado, as pessoas de contactos próximos por via secundária passam a realizar uma quarentena de sete dias em casa, sendo necessária a realização dos testes da Covid-19 no 1.º, 4.º e 7.º dias.
Em relação à definição do nível de risco das várias zonas, foi também uniformizado o padrão de classificação de áreas de alto e médio risco, com base no surgimento de novos casos nos últimos sete dias. A área de alto risco sem novas infecções por sete dias consecutivos vai ser classificada como área de médio risco, e a área de médio risco sem novas infecções por três dias consecutivos tornar-se-á na área de baixo risco.
Segundo o comunicado emitido pelo Conselho do Estado da República Popular da China, o alívio das restrições anti-epidémicas baseia-se na implementação total de uma nova orientação global de “prevenir casos importados e ressurgimento interno” e política de “zero Covid” que, segundo as autoridades chinesas, tem como objectivo “assegurar a vida e a saúde do povo chinês, aproveitando ao máximo as medidas de prevenção e controlo de epidemia e promovendo o desenvolvimento socio-económico”.