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      Nova aliança dos EUA na Ásia-Pacífico pode levar a “corrida às armas nucleares”

      A nova aliança dos Estados Unidos na região da Ásia-Pacífico e a recente compra de submarinos norte-americanos por parte da Austrália pode desencadear uma “corrida às armas nucleares” na região, avisou ontem a Coreia do Norte.

      Os EUA, a Austrália e o Reino Unido anunciaram uma parceria estratégica para combater a China (AUKUS), na quarta-feira, incluindo o fornecimento de submarinos norte-americanos movidos a energia nuclear a Camberra, depois de a decisão da Austrália cancelar um contrato para a compra de submarinos franceses a favor de navios norte-americanos que provocou a indignação em Paris.

      O pacto AUKUS (iniciais em inglês dos três países anglo-saxónicos) tem como objectivo reforçar a cooperação trilateral em tecnologias avançadas de defesa, como a inteligência artificial, sistemas submarinos e vigilância a longa distância.

      O chefe do Governo australiano declarou, em várias entrevistas, que o seu Governo estava a responder à situação atual na região da Ásia-Pacífico, onde os territórios são cada vez mais disputados e onde a rivalidade se intensifica. “É um movimento extremamente indesejável e perigoso que irá perturbar o equilíbrio estratégico na região da Ásia-Pacífico e desencadear uma corrida às armas nucleares”, disse a agência noticiosa estatal da Coreia do Norte KCNA, citando um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano. “Isto mostra que os Estados Unidos são o principal culpado que põe em perigo o sistema internacional de não-proliferação nuclear”, acrescentou.

      Na quarta-feira, o lançamento ao mar de dois mísseis balísticos norte-coreanos foi seguido, em poucas horas, pelo lançamento de um míssil balístico de um submarino pela Coreia do Sul, que se tornou no sétimo país do mundo a dispor desta tecnologia avançada. Washington, aliado de Seul, “condenou” imediatamente os lançamentos de Pyongyang, que foram efetuados “em violação de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU” e que representam “uma ameaça para os vizinhos”.

      A Coreia do Norte está sujeita a múltiplas sanções internacionais devido aos seus programas nucleares e de mísseis balísticos. As conversações nucleares com Washington foram suspensas desde a fracassada cimeira de Hanói, em Fevereiro de 2019, entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o então Presidente dos EUA Donald Trump.

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau