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      Chade garante “todas as facilidades aos investidores chineses”

      O Presidente do Chade garantiu ontem ao ministro dos Negócios Estrangeiros da China que o seu país vai “conceder todas as facilidades aos investidores chineses”, durante um encontro entre os dois na capital do Chade, N’Djamena.

      “O governo do Chade recebeu instruções para conceder todas as facilidades aos investidores chineses, que são verdadeiros parceiros do desenvolvimento”, lê-se num comunicado de imprensa da Presidência do Chade. “Na agenda das conversações entre o chefe de Estado e o seu convidado esteve o fortalecimento da cooperação bilateral no contexto da nova parceria estratégica”, acrescenta-se no texto, divulgado depois da reunião, no Palácio Presidencial, entre Mahamat Idriss Déby Itno e Wang Wi, que decorreu esta tarde na capital chadiana no âmbito da visita que o chefe da diplomacia chinesa está a realizar a vários países africanos.

      Ambas as partes, diz ainda o comunicado, “retomaram o caminho percorrido em matéria de cooperação bilateral, que cobre as áreas da infraestrutura, hidrocarbonetos, minas, energia, hidráulica, agricultura, educação e saúde”.

      O ministro chinês chegou à capital do Chade proveniente da República do Congo, país em que esteve reunido com o seu Presidente, Denis Sassou-Nguesso, a quem prometeu ajudar este país africano a preservar as suas florestas e impulsionar a produção de energias limpas. Wang Wi começou no domingo, na Namíbia, a sua visita a vários países africanos, continente onde estará até sábado, terminando na Nigéria, a maior e mais populosa nação africana.

      Pequim é o principal parceiro comercial de África, com um comércio bilateral de 167,8 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros) no primeiro semestre de 2024, de acordo com os números dos meios de comunicação oficiais chineses, citados pela AFP.

      O gigante asiático enviou centenas de milhares de trabalhadores e engenheiros para África e obteve acesso privilegiado aos seus vastos recursos naturais, como o cobre, o ouro e o lítio, essenciais para a transição energética.

      Os empréstimos dos bancos estatais chineses financiaram a construção de muitas das infraestruturas vitais para o crescimento de África, mas contribuíram também para aumentar o peso da dívida de alguns países.

      Nesta digressão, Wang Yi quer mostrar que a China é “o parceiro mais fiável dos países africanos na busca do desenvolvimento”, bem como “o mais forte apoiante de África na cena internacional”, sublinhou o ministro em declarações citadas na imprensa chinesa nas vésperas da visita.

      O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou Angola no início de dezembro para demonstrar as ambições de Washington em África, particularmente face à China, que está a investir fortemente na região.

       

      Ponto Final
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      Redacção do Ponto Final Macau