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      InícioInternacionalNovo ano marcado pelo impacto do regresso de Trump na economia

      Novo ano marcado pelo impacto do regresso de Trump na economia

      O ano de 2025 será marcado pelo impacto na economia do regresso de Donald Trump, dúvidas sobre a inflação e a evolução do euro face ao dólar, segundo a XTB, que admite o regresso da compra de ativos pelo BCE. “Embora a inflação, que tem sido uma grande preocupação nos últimos anos, tenha abrandado significativamente e os bancos centrais de todo o mundo tenham começado a flexibilizar a política monetária, as perspetivas para o futuro permanecem incertas”, indicou. Para a XTB, “as eleições nos EUA e o regresso de Donald Trump à presidência introduziram uma nova variável nesta complexa equação”. Segundo o documento, “mesmo uma implementação parcial do seu programa económico poderia reacender as pressões sobre alguns preços”, destacando que “as políticas protecionistas, baseadas em tarifas elevadas e restrições comerciais, embora possam estimular certos sectores da economia nacional a curto prazo, também aumentarão o custo de vida dos consumidores americanos e limitarão a disponibilidade de muitos bens”.

      A XTB acredita que “outro fator de risco significativo é a deportação em massa de imigrantes proposta durante a campanha eleitoral”, sendo que “a aplicação deste plano à escala anunciada teria consequências catastróficas para a economia dos EUA”. A corretora alertou ainda que “embora o euro tenha dominado o dólar durante a maior parte de 2024, esta tendência inverteu-se claramente no final do ano”, sendo que neste contexto, não é de excluir uma repetição de 2022, quando “caiu abaixo da paridade por um período prolongado”. Na análise, acrescentou que “os índices PMI, na sua maioria abaixo dos 50 pontos, indicam que a economia europeia está à beira da recessão”, apontando “a necessidade de cortes mais fortes nas taxas de juro e talvez até de um regresso a medidas não convencionais, como a compra de ativos pelo BCE”. Mas, a inflação continua a ser uma incógnita, referiu. O regresso de Donald Trump também poderá ter impacto na China. “Potenciais direitos aduaneiros de 60% poderão condicionar a principal força da economia chinesa, nomeadamente as suas exportações recorde e a preços competitivos”, sendo que “o sentimento dos investidores é de cautela, visto que as condicionantes do comércio entre os EUA e a China podem se agravar e continuam incertas”.

       

      Ponto Final
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      Redacção do Ponto Final Macau