O piloto neerlandês Max Verstappen (Red Bull) sagrou-se ontem campeão mundial de Fórmula 1 pela quarta vez consecutiva, apesar de ter terminado o Grande Prémio de Las Vegas, 22.ª ronda da temporada, na quinta posição. O neerlandês bateu Lando Norris (McLaren), que foi sexto, e isso foi suficiente para conquistar o título a três provas do final do campeonato, num dia em que o britânico George Russell (Mercedes) regressou às vitórias, ao bater o compatriota Lewis Hamilton (Mercedes) por 7,313 segundos, com o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) em terceiro, a 11,906. Com estes resultados, Max Verstappen aumentou para 63 os pontos de vantagem no campeonato quando faltam apenas disputar duas provas, no Qatar e em Abu Dhabi, juntando este aos títulos já conquistados em 2021, 2022 e 2023. Com ‘apenas’ oito vitórias em 22 corridas já disputadas este ano, o piloto da Red Bull, conhecido por ‘Mad Max’, numa referência à personagem do ator Mel Gibson no filme homónimo, está cada vez mais maduro e dominador desportivamente na Fórmula 1, juntando-se a um lote de apenas cinco pilotos que tinham conquistado quatro ou mais títulos. Uma lista encabeçada pelo alemão Michael Schumacher e pelo britânico Lewis Hamilton, ambos com sete, seguindo-se o argentino Juan Manuel Fabgio (cinco) e o francês Alain Prost e o alemão Sebastian Vettel, que também têm quatro. Conhecido pelo seu caráter intempestivo dentro de pista, Verstappen foi já apontado pelo antigo patrão da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone, como “a melhor coisa que aconteceu à modalidade nos últimos anos”. O neerlandês já tinha sido o mais novo de sempre a competir na categoria rainha do desporto automóvel, antes mesmo de ter idade para ter a carta de condução.