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      InícioDesportoResultado líquido do BNU cai 3,4% face ao ano passado

      Resultado líquido do BNU cai 3,4% face ao ano passado

       

      O Banco Nacional Ultramarino (BNU) gerou, nos primeiros três trimestres deste ano, um resultado líquido de 444,2 milhões de patacas, o que representa uma queda de 3,4% face aos 460 milhões registados no mesmo período do ano passado.

       

      O Banco Nacional Ultramarino (BNU) informou ontem que, nos primeiros nove meses do ano, gerou um resultado líquido não auditado, depois de impostos, de 444,2 milhões de patacas, ou seja, menos 3,4% em comparação com os 460 milhões registados nos três primeiros trimestres de 2023.

      Em comunicado, o BNU indica também que a margem financeira diminuiu 1,5% ou 11,7 milhões de patacas, justificando o facto com a “alteração na composição dos depósitos e o ambiente prevalecente das taxas de juro”. Ainda assim, isto foi em parte compensado pelo aumento das receitas líquidas de comissões, que aumentaram 4,3% ou 2,7 milhões de patacas, “sustentado por uma recuperação da actividade económica”.

      Por outro lado, o BNU registou imparidades sobre créditos e investimentos financeiros no valor de 20,9 milhões de patacas, um aumento de 4,6 milhões relativamente ao período anterior. “Apesar deste prudente provisionamento, a qualidade dos activos do BNU continua forte, com os rácios de crédito malparado a continuarem a comparar-se favoravelmente com os padrões de referência do mercado”, lê-se na nota de imprensa do banco, que acrescenta que “mantém o seu quadro robusto de gestão do risco de crédito, garantindo ao mesmo tempo uma cobertura suficiente das provisões contra potenciais incertezas no contexto de mercado”.

      Já as despesas operacionais aumentaram 1,7% em comparação com o período homólogo de 2023. “As iniciativas de redução de custos, como a optimização dos processos operacionais e a revisão dos serviços oferecidos, não foram suficientes para compensar totalmente o aumento dos gastos com a digitalização, o aumento dos custos com pessoal e o aumento das despesas em marketing”, explica a instituição, ressalvando que “reconhece a importância destes investimentos em digitalização, capital humano e marketing para melhorar a experiência do cliente, aumentar a eficiência interna e adaptar-se ao panorama digital em evolução”.

      Além disso, o BNU “está empenhado em integrar os princípios ESG nas suas operações, garantindo que as suas estratégias de crescimento estão alinhadas com práticas sustentáveis que beneficiam tanto a comunidade como o ambiente”. “Espera-se que estas despesas ajudem o Banco a posicionar-se de forma mais eficaz no mercado e apoiem o seu crescimento sustentável a longo prazo”, diz o comunicado do banco.

      Por fim, o BNU diz que o seu rácio de capital total atingiu os 25,7%, aumentando 1,7 pontos percentuais face ao período homólogo de 2023. “A sólida posição financeira e os resultados do banco reflectem os seus esforços para gerir os desafios do actual ambiente económico. O BNU continua focado em alavancar os seus pontos fortes para apoiar os seus clientes e stakeholders e contribuir para o desenvolvimento económico das regiões que serve”, sublinha o banco.