Foi a 30 e 31 de Outubro de 1954 que se realizou a primeira edição do Grande Prémio de Macau. Na altura, a prova contou com 15 participantes. Hoje, 70 anos depois, a envergadura é outra. A 71.ª edição vai reunir 180 pilotos de 35 países.
Os motores começaram a roncar no Circuito da Guia em 1954. Este ano realiza-se a 71.ª edição de um evento que tem marcado gerações e é visto como uma das mais relevantes provas em circuito urbano do mundo. O PONTO FINAL recorda os principais intervenientes e os campeões do Circuito da Guia ao longo dos últimos 70 anos.
A HISTÓRIA NOS ANOS 50
A história começa em 1954, mais precisamente entre 30 e 31 de Outubro desse ano, quando se realizou a primeira edição do Grande Prémio de Macau. Na altura, o circuito deixava a desejar e os comissários relataram que “a parte interior do circuito era muito má – muito suja e com areia solta”. Ainda assim, a prova contou com 15 participantes, dos quais Eddie Carvalho foi o mais rápido.
Durante a Primavera e início do Verão do ano seguinte, os paralelepípedos foram retirados da parte interior do circuito, sendo substituídos por asfalto, e Robert Richie, de Hong Kong, venceu o segundo Grande Prémio de Macau. O terceiro Grande Prémio de Macau, em 1956, testemunhou a construção da bancada central em betão, que englobava 10 “boxes” e uma lotação para 300 pessoas. A prova desse ano foi ganha por Douglas Steane. Em 1957, foi incluída uma corrida ‘handicap’ de 160 quilómetros, que foi ganha por Pan Am George Baker, uma “corrida de senhoras” e uma “corrida de iniciados”. A principal prova desse ano foi ganha por Arthur Pateman.
Em 58, um total de 31 carros, o maior contingente até àquela data, participou na prova, que foi reduzida para 66 voltas. Chan Lye-choon, de Singapura, venceu a principal prova desse ano. Em 1959, o programa passou a incluir sessões de treinos oficiais pela primeira vez. Ron Hardwick, de Hong Kong, assumiu o comando da prova, mas a edição desse ano ficou marcada pela queda de uma ponte para peões, ferindo 21 espectadores.
A HISTÓRIA NOS ANOS 60
No início da década de 60, pela primeira vez, o Grande Prémio de Macau fez parte do calendário internacional de provas automobilísticas na qualidade de “corrida nacional com participação estrangeira”, sendo, também pela primeira vez, realizado de acordo com os regulamentos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Nesse ano, o piloto escocês Martin Redfern, foi o grande vencedor. O oitavo Grande Prémio de Macau, no ano seguinte, ficou marcado pelo facto de os inspectores terem reprovado inicialmente o carro de Peter Heath, que depois acabou mesmo por vencer a prova. No ano seguinte, o filipino Arsenio “Dodgie” Laurel saiu vencedor, repetindo o feito em 1963 – Dodgie Laurel tornou-se no primeiro piloto a vencer dois Grandes Prémios consecutivos.
O 11.º Grande Prémio de Macau foi dominado pela Lotus e o primeiro lugar foi para Albert Poon. Em 1965 foi atingido o número recorde de 40 inscrições, sendo que apenas 24 iniciaram a corrida. Nesse ano, foi John Kirk. Em 1966, pela primeira vez, um piloto “importado”, o italiano Mauro Bianchi, venceu a prova.
A edição de 1967 ficou marcada pela realização do primeiro Grande Prémio de Motas, que foi ganha pelo japonês Hiroshi Hasegawa. Pela negativa, essa edição ficou também marcada pela primeira morte, quando o carro pilotado por Dodgie Laurel embateu e se incendiou.
Com o aparecimento dos pilotos japoneses Osamu Mochizuki e Osamu Masuko, a prova teve os seus primeiros monolugares. A vitória em 1968 foi para Jan Bussel. O Grande Prémio de Macau de Motas teve como vencedor o japonês voador Hiroshi Hasegawa. Em 1969, John MacDonald tornou-se no primeiro e no único piloto a vencer o Grande Prémio de Macau, em 1965, e o Grande Prémio de Macau de Motas.
A HISTÓRIA NOS ANOS 70
Na primeira edição da década de 70, o austríaco Dieter Quester venceu o 17º Grande Prémio de Macau. Anne Wong, de Singapura, venceu a Corrida de Carros de Turismo, e Benny Hidajat, da Indonésia, pilotando uma Yamaha YSI, foi o vencedor do Grande Prémio de Macau de Motas.
Em 1971, o piloto germânico Dieter Glemser venceu a Corrida de Carros de Produção, de 20 voltas, com um avanço superior a dois minutos sobre o rival mais próximo. Os pilotos japoneses de motas O. Motohashi e S. Minuro venceram o contingente de 54 participantes do 5.º Grande Prémio de Macau de Motas. Já a prova rainha contou com 29 carros, cabendo a vitória a Jan Bussel, pela segunda vez.
John MacDonald fez história quando venceu a primeira edição da Corrida da Guia e, no mesmo ano, venceu o Grande Prémio num Brabham BT36. A vitória de MacDonald fez com que se tornasse no único piloto a vencer as três provas internacionais. Três pilotos japoneses (Ikujiro Takai, Yutaka Oda e Akira Teuri) arrebataram os primeiros três lugares do Grande Prémio de Macau de Motas.
John MacDonald, de Hong Kong, venceu o seu terceiro Grande Prémio em 1973. Nesta edição, houve mais de 100 inscrições para o 7.º Grande Prémio de Macau de Motas, cujo vencedor foi o japonês Ken Araoka numa Suzuki. Na edição seguinte, o australiano Vern Schuppan venceu o Grande Prémio. A Corrida da Guia foi ganha pelo japonês Nobuhide Tachi, enquanto o seu conterrâneo Kawasaki Hiroyuki venceu nas motas.
Em 1975, com a sua vitória no 21.º Grande Prémio de Macau, John MacDonald tornou-se no piloto mais vitorioso da história da prova, com vitórias em 1965, 1972, 1973 e 1975. Nobuhide Tachi venceu pela segunda vez consecutiva a Corrida da Guia, enquanto as três primeiras posições do Grande Prémio de Macau de Motas foram para os pilotos japoneses Hideo Kanaya, Ken Araoka e Sadeo Asami.
Em 76, o piloto de motas britânico Chas Mortimer quebrou o domínio japonês no Grande Prémio de Macau de Motas com a sua vitória em 1976. Vern Schuppan, venceu o seu segundo Grande Prémio num Ralt. Essa edição ficou também marcada pelo facto de Diana Poon se tornar na primeira mulher a pilotar um monolugar no circuito da Guia. O popular piloto de Hong Kong Herb Adamczyk venceu a Corrida da Guia, de 40 voltas. Nesse ano, pela primeira vez, o Grande Prémio de Macau decorreu com a chancela da FIA.
No ano seguinte, o italiano Ricardo Patrese venceu o Grande Prémio de 40 voltas, realizado de acordo com os regulamentos de Fórmula Pacífico da FIA. Peter Chow venceu a Corrida da Guia, enquanto o piloto de motas inglês da Kawasaki dominou o Grande Prémio de Macau de Motas. Em 78, aquando da celebração dos 25 anos do Grande Prémio de Macau, Bob Harper com a ajuda de Teddy Yip, organizou a Corrida dos Gigantes. Uma corrida especial repleta de grandes nomes ligados ao desporto automóvel. Dos gigantes que participaram nesta prova destacam-se: Sua Alteza Real, o príncipe Birabongse da Tailândia (o circuito tailândez “Bira Circuit” tem o seu nome), Jack Brabham, Phil Hill, Denny Hulme, Jacky Ickx, Stirling Moss, Bobby Unser, Mike Hailwood e claro Teddy Yip. Bobby Unser foi o vencedor. Nesse ano, pela primeira vez, o Grande Prémio de Macau de Motas foi realizado em duas mangas de 15 voltas cada; Sadeo Asami venceu as duas mangas. Na Corrida da Guia, o vencedor foi Herb Adamczyk.
A HISTÓRIA NOS ANOS 80
No início da década de 80, o Grande Prémio começou a realizar-se em Novembro, culminando na vitória de Geoff Lees. Sadeo Asami fez história ao vencer o 14.º Grande Prémio de Macau de Motas, tornando-se no único piloto a vencer a mesma prova três anos consecutivos.
Na edição de 81, o americano Bob Earl venceu o 28.º Grande Prémio de Macau. A edição desse ano ficou marcada pela participação de Mark Thatcher, filho da primeira-ministra britânica, na Corrida da Guia, que acabou por ser ganha por Manfred Winkelhock. No Grande Prémio de Macau de Motas, surgia Ron Haslam, que repetiu o feito na edição de 82 e nesse ano Roberto Moreno venceu no Grande Prémio, a última prova do Campeonato de Fórmula Pacífico.
A 30.ª edição do Grande Prémio de Macau realizou-se em 83, tendo sido importante devido à nomeação como Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA. O piloto brasileiro Ayrton Senna estreou-se nesse ano em Macau e venceu a prova de Fórmula 3. Ron Haslam voltou a vencer a prova de motas. Na edição seguinte, o Grande Prémio foi dominado pelo dinamarquês John Nielsen. O Grande Prémio de Motas não contou com a participação de Ron Haslam e, assim, Mick Grant venceu no conjunto das duas mangas.
Ron Haslam regressou ao circuito da Guia em 85, tendo vencido uma vez mais o Grande Prémio de Macau de Motas. Mauricio Gugelmin venceu no conjunto das duas mangas no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. No ano seguinte, o inglês Andy Wallace venceu o Grande Prémio de Macau de F3. O piloto venezuelano Johnny Cecotto triunfou na Corrida da Guia. Ron Haslam voltou a vencer o Grande Prémio de Motas, alcançando a quinta vitória na Guia.
Em 1987, o tufão Nina chegou a assustar, mas o vento acalmou a tempo de se disputar um Grande Prémio de Macau de Motas com 10 voltas, vencido uma vez mais por Ron Haslam, o que o tornou no piloto com maior número de vitórias, seis. Esta versão reduzida do Grande Prémio de Macau teve como vencedor Martin Donnely. Em 88, a vitória nas motas foi para Altfried Heger. A primeira manga do Grande Prémio de Macau foi encurtada devido a um acidente em cadeia na curva do Hotel Lisboa. Enrico Bartaggia, vencedor do Grande Prémio do Mónaco de F3, venceu no conjunto das duas mangas, sem ter vencido nenhuma delas.
No ano seguinte, Teddy Yip organizou novamente a sua “Corrida de Campeões”. O vencedor acabou por ser Geoff Lees. A vitória na F3 foi para o australiano David Brabham. Na Corrida da Guia, o domínio pertenceu aos Ford Sierra. Devido ao mau tempo e à falta de claridade, o Grande Prémio de Macau de Motas foi encurtado para oito voltas, com o irlandês Robert Dunlop a sagrar-se vencedor.
A HISTÓRIA NOS ANOS 90
A década de 90 começou com o dramático choque entre Mika Hakkinen e Michael Schumacher, que acabou por vencer a prova. Nas motas, o vencedor foi Steve Hislop e na Corrida da Guia o mais rápido foi o veterano de Macau Masahiro Hasemi. Um ano depois, foi o escocês David Coulthard a vencer o Grande Prémio no conjunto das duas mangas. O piloto do Campeonato Mundial de Motociclismo, Didier de Radigues, terminou a carreira vencendo as Bodas de Prata do Grande Prémio de Macau de Motas. A Corrida da Guia foi ganha pelo antigo piloto de Fórmula 1, Emanuele Pirro.
A edição de 1992 viu todos os recordes das voltas mais rápidas das principais corridas batidos. O sueco Rickard Rydell venceu o Grande Prémio de Macau de F3 por uma diferença de 1,57 à frente do português Pedro Lamy. Na Corrida da Guia, Emanuele Pirro acabou por vencer. O Grande Prémio de Macau de Motas foi ganha por Carl Fogarty no conjunto das mangas. No ano seguinte, a prova mudou-se para as suas novas instalações construídas propositadamente na zona do novo terminal marítimo e a prova-rainha foi ganha por Jorg Muller. No Grande Prémio de Macau de Motas, o vencedor de 1990, Steve Hislop, repetiu a proeza. Em 94, o alemão Sascha Massen venceu no conjunto das duas mangas. Na Corrida da Guia, Jo Winkelhock venceu ambas as mangas e o escocês Steve Hislop obteve a sua terceira vitória no Grande Prémio de Macau de Motas.
Ralf Schumacher repetiu o êxito do seu irmão em Macau e venceu a prova de 1995, apesar de um choque em cadeia na segunda manga. O piloto de Macau André Couto terminou num honroso sexto lugar na sua estreia na Fórmula 3. O Grande Prémio de Macau de Motas foi ganho pelo segundo classificado de 1994, Mike Edwards. Em 96, depois de quase nenhum piloto do Grande Prémio ter conseguido cortar a meta devido a um incidente na última volta, a vitória foi atribuída ao campeão inglês de F3 Ralph Firman. No Grande Prémio de Motas, o irlandês Philip McCallen venceu as 15 voltas na sua oitava visita ao circuito da Guia. Frank Biela venceu a Corrida da Guia, numa prova cheia de incidentes.
Na 44.ª edição do Grande Prémio de Macau, Ayari saiu vencedor e na Corrida da Guia o mais rápido foi o inglês Steve Soper. O piloto veterano suíço de estrada, Andy Hofmann, cumpriu a promessa e venceu o Grande Prémio de Macau de Motas. Em 98, o britânico Peter Dumbreck ganhou o Grande Prémio de Macau com a distância mais curta de sempre registada na história da competição e também na história de corrida de motorizados, ao vencer o brasileiro Ricardo Mauricio apenas por 0.003 segundos. No 32.º Grande Prémio de Motos, o britânico Michael Rutter saltou para a vitória.
Em 99, o britânico Darren Manning dominou o 46º Grande Prémio de Macau. Na corrida da Guia, o alemão Michael Bartels conquistou a vitória apesar de falhar o primeiro lugar em ambas as mangas. No Grande Prémio de Motos, o inglês David Jefferies teve sorte ao conseguir uma vitória na sua segunda tentativa. Jefferies seguia à frente do suíço, Andreas Hofmann, quando a corrida foi interrompida duas voltas antes do fim, devido à máquina de Hofmann estar a verter óleo.
A HISTÓRIA NOS ANOS 2000
Na edição 47, André Couto conseguiu uma vitória há muito esperada. O Grande Prémio de Motos viu Michael Rutter conquistar a sua segunda vitória em três anos. Na edição de 2001, o piloto japonês Takuma Sato alcançou a vitória na Fórmula 3, tendo já assinado com a Jordan para a Fórmula 1 no ano seguinte. Na Corrida da Guia, Duncan Huisman cortou a bandeira axadrezada em primeiro lugar, enquanto John McGuinness, à quarta tentativa, vencia o 35º Grande Prémio de Motos de Macau. Um ano depois, o francês Tristan Gommendy venceu a prova de Fórmula 3. No 36º Grande Prémio de Motos, que decorreu no domingo em vez de sábado devido à chuva, Michael Rutter juntou-se ao grupo de corredores com três vitórias no evento.
Chegávamos, assim, à edição 50 do Grande Prémio de Macau. O Grande Prémio decorreu ao longo de dois fins-de-semana e contou com a presença de pilotos do mundo inteiro. Foram organizados o Troféu do Aniversário do Grande Prémio e a Taça do Jubileu de Ouro, onde estiveram presentes alguns dos melhores exemplos de carros de corrida dos anos 50 e 60. O Troféu do Aniversário do Grande Prémio foi conquistado por Frank Sytner. Na Taça do Jubileu de Ouro, o vencedor foi Simon Hadfield. O Grande Prémio de Macau de F3, evento de cartaz – Taça Intercontinental de F3 da FIA, foi ganho pelo francês Nicolas Lapierre. A Corrida da Guia – SJM ficou completa com o holandês Duncan Huisman a agarrar uma histórica terceira vitória consecutiva.
Em 2004, com alterações no programa no que toca às qualificações, o alemão Jorg Müller fez história na Corrida da Guia, quando ao vencer a prova se tornou no primeiro a ganhar o Grande Prémio de F3 e a Corrida de Carros de Turismo no Circuito da Guia. Nas motas, Rutter conquistou a terceira vitória seguida. O 52º Grande Prémio de Macau foi um marco na história deste evento ao incluir a última e decisiva ronda de um campeonato mundial – o Campeonato do Mundo de Carros de Turismo da FIA. O brasileiro Lucas di Grassi alcançou a vitória no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e na Taça Intercontinental de Fórmula 3.
O 53.º Grande Prémio, em 2006, é descrito pela organização como “o melhor de sempre” devido à qualidade da acção na pista, das infraestruturas e do número de visitantes. No Grande Prémio de Fórmula 3 Polytec, a Taça Intercontinental de Fórmula 3, foi o campeão de Fórmula 3 britânico Mike Conway que provou ser o melhor dos melhores. No ano seguinte, o também britânico Oliver Jarvis bateu a concorrência e sagrou-se campeão da prova de Fórmula 3. Em 2008, o japonês Keisuke Kunimoto, com uma vitória surpresa, tornou-se no segundo piloto mais jovem a vencer a Taça Intercontinental de Fórmula 3 da FIA. Nesse ano, o 42º Grande prémio de Motos de Macau, viu o corredor de 25 anos de idade, Stuart Easton, reivindicar a vitória na sua estreia em Macau, negando assim a possibilidade de Michael Rutter conquistar a sétima vitória e quebrar o recorde. Já o 56º Grande Prémio de Macau, no ano seguinte, “será lembrado como um dos mais emocionantes de sempre”, diz a organização. Nesta edição da Fórmula 3 – Taça Intercontinental de Fórmula 3 da FIA, o italiano Edoardo Mortara alcançou a vitória.
A HISTÓRIA NOS ANOS 2010
A década de 2010 começou com nova vitória de Mortara no F3. No ano seguinte, Michael Rutter fixou um novo recorde no Circuito da Guia ao conquistar a sétima vitória, ultrapassando a marca de Ron Haslam. Daniel Juncadella tornou-se o primeiro espanhol a vencer o Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e Taça Intercontinental de F3 da FIA. Em 2012, foi coroado pela primeira vez, um campeão português, o piloto António Félix da Costa. No FIA WTCC, Robb Huff sagrou-se campeão. Já Rutter voltou a vencer a prova de motas.
Em 2013, a prova de F3 foi ganha pelo britânico Alex Lynn. Nos dois anos seguintes, foi o sueco Felix Rosenqvist quem se sagrou campeão. Em 2016, o português António Félix da Costa voltou a vencer a prova e em 2017 e 2018 foi o britânico Dan Ticktum a ganhar. 2019 foi a vez do neerlandês Richard Verschoor.
A HISTÓRIA NOS ANOS 2020
A década de 2020 começou com a pandemia de Covid-19, que obrigou a organização a fazer alterações, uma vez que as fortes restrições pandémicas afastaram muitos dos pilotos estrangeiros. A Fórmula 3 foi substituída pela Fórmula 4, prova ganha pelo piloto de Macau Charles Leong. O piloto Ye Hongli, do interior da China, manteve sempre a liderança e venceu a Taça GT Macau. No ano seguinte, as restrições continuavam e Charles Leong voltou a vencer a prova de F4. Em 2022, foi o também piloto local Andy Chang a vencer a F4.
Em 2023, a 70.ª edição do Grande Prémio de Macau, já sem restrições pandémicas, a Fórmula 4 manteve-se e desta vez o britânico Arvid Lindblad foi o vencedor da prova. A F3 regressou ao território com a vitória de Luke Browning. Nas motas, Peter Hickman sobrepôs-se ao nove vezes campeão em Macau Michael Rutter.
Este ano, o Grande Prémio de Macau voltou a ficar sem a prova de F3, que é substituída pela Fórmula Regional (FR). Ainda assim, participam nesta edição cerca de 180 pilotos oriundos de 35 países.