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      Operação conjunta de Guangdong, Hong Kong e Macau desmantelou grupo criminoso de prostituição

      As polícias de Guangdong, Hong Kong e Macau uniram forças numa operação conjunta, conseguindo desmantelar um grupo criminoso de prostituição e prender 19 pessoas. A polícia de Macau deteve sete homens e mulheres envolvidos no grupo, e, durante a operação, as autoridades das três regiões interceptaram 35 mulheres que alegadamente trabalhavam na prostituição e nove clientes. O grupo criminoso operava através de sites pornográficos desde 2022, e o lucro obtido até agora ascendia a 8,3 milhões renminbis.

      Em Maio de 2024, durante uma operação na Zona de Aterros do Porto Exterior, foram encontradas oito mulheres suspeitas de trabalhar na prostituição, recrutando clientes através de sites pornográficos. A polícia acredita que o grupo envolvia criminosos de Guangdong, Hong Kong e Macau, e, por isso, foi feita uma comunicação junto das autoridades da China continental e de Hong Kong para investigação conjunta.

      Na passada quinta-feira, a polícia de Macau prendeu seis homens e mulheres residentes de Macau e uma mulher da China continental, com idades entre 39 e 79 anos. Os membros do grupo criminoso incluem três homens responsáveis pela publicação de anúncios, um homem e duas mulheres responsáveis pelo transporte de materiais para os locais, e outro homem que se encarregava de registar números de telemóveis para as mulheres contactarem os clientes.

      Durante a operação, foram apreendidas milhares de patacas, vários telemóveis, um carro, uma mota e material relacionado com a prostituição. Em Zhuhai, a polícia prendeu nove membros principais do grupo, bem como 17 mulheres envolvidas na prostituição e sete clientes. Em Hong Kong, a polícia prendeu três pessoas, incluindo um dos líderes do grupo, um responsável pelos sites e o respectivo assistente.

      O site de recrutamento de clientes foi criado há dois anos e utilizava um sistema de membros por diversos níveis. Os membros pagavam com moeda virtual para se tornarem membros de alto nível e ganhavam o direito de publicar anúncios. As mulheres que trabalhavam na prostituição precisavam de pagar 300 renminbis para os membros de alto nível publicarem os anúncios por elas. Cada mulher recebia cerca de 500 patacas por cliente. O site publicou mais de 24.000 anúncios nos últimos dois anos, e os lucros totais ascenderam a cerca de 8,3 milhões de patacas, segundo as autoridades.

      Ponto Final
      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau