A Universidade de Macau (UM) registou uma descida na sua classificação no QS Asian University Rankings. Em 2025, a UM desceu para o 99.º lugar, contra o 91.º em 2024. Este declive segue uma tendência de flutuação ao longo dos últimos anos. A Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (M.U.S.T.) também seguiu o mesmo padrão de declínio, ao descer do 182.º, em 2024, para o 226.º, em 2025. Isto faz parte de uma queda contínua ao longo dos últimos anos, uma vez que desceu 56 lugares desde 2021.
A Ǫuacquarelli Symonds (QS) divulgou recentemente as suas últimas classificações no QS Asian University Rankings, onde a Universidade de Macau (UM) registou um declínio. Em 2025, a UM classificou-se em 99.º lugar, descendo do 91.º lugar em 2024. Este declínio segue um padrão flutuante ao longo dos últimos anos, onde a UM ficou em 101.º lugar em 2023, 96.º em 2022 e 93.º em 2021 e 2020. As classificações em 2019 e 2018 foram ainda 98.º e 125.º, respectivamente, indicando um desempenho inconsistente na região.
No âmbito mais alargado das classificações universitárias mundiais, a UM está actualmente classificada em 245.º lugar no QS World University Rankings para 2025, nove posições acima do 254.º lugar conquistado em 2024. O rácio internacional de docentes da universidade ocupa o 21.º lugar a nível mundial, enquanto as citações por docente se situam no 23.º. No entanto, a queda significativa nas classificações asiáticas levanta questões sobre a posição competitiva da UM na região.
A universidade tem um número de alunos superior a 12.500, sendo que cerca de 80% dos seus docentes são de fora de Macau. A UM oferece cerca de 130 cursos em diferentes domínios, incluindo administração de empresas, direito e engenharia.
Em termos de métricas académicas, a UM tem uma pontuação global de 56,8%. Os números específicos incluem uma pontuação de 100% para o rácio de professores internacionais, 89,1% de pessoal com doutoramento e um rácio de professores/estudantes de 15,7%. A taxa de câmbio de entrada é de 23,8%, enquanto a taxa de câmbio de saída é de 33%.
A universidade mantém ainda uma elevada produção de investigação, que se reflecte na sua pontuação de 97,4% citações por artigo e numa média de 84,6% artigos por membro do corpo docente. A pontuação da reputação académica é de 40,8, enquanto a pontuação da reputação do empregador é de 39,8.
Já a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (M.U.S.T.), fundada em 2000, registou também um declínio no QS Asian University Rankings. A M.U.S.T detém agora o posicionamento mais baixo dos últimos seis anos, tendo sido colocada em 226.º lugar, uma desvalorização académica de quase 25%. Em 2024, a universidade ficou classificada em 182.º lugar, uma queda em relação aos 215.º em 2023 e 205.º em 2022. Esta tendência descendente é demostrada sobretudo pela sua queda de 56 lugares desde 2021, altura em que ocupava a posição 218.º.
Além da classificação asiática, a M.U.S.T. está também posicionada em 464.º no World University Rankings, abaixo dos 505.º em 2024. Actualmente, a universidade tem cerca de 11.000 alunos, dos quais 7.700 em licenciatura e 3.200 em mestrado e doutoramento. A universidade oferece aproximadamente dez programas, principalmente em inglês, com alguns em chinês, português e espanhol, atendendo a uma população estudantil diversificada de várias regiões, incluindo a China Continental, Hong Kong e Taiwan.
Nas últimas métricas da QS, a M.U.S.T. apresenta uma pontuação de reputação académica de 17,3, um rácio professor-aluno de 6,9 e possui um corpo docente 100% internacional. A pontuação do intercâmbio de entrada é de 42,8, enquanto a reputação do empregador é registada em 15,7.
Por outro lado, os três posicionamentos do pódio são ocupados em primeiro lugar pelo interior da China, com a Universidade de Pequim, e em segundo lugar por Hong Kong, com a Universidade de Hong Kong. O terceiro lugar já sai da China e é ocupado por Singapura, com a Universidade Nacional de Singapura.