O livro “Macau. Arquitectura e mutações no tecido urbano: uma antologia” vai ser apresentado na Creative Macau no próximo dia 14 de Novembro. A obra, que inclui textos de arquitectos, investigadores, jornalistas e viajantes, por exemplo, acompanha o território desde 1911 até aos dias de hoje.
A Creative Macau vai receber, no dia 14 de Novembro às 18h30, a apresentação do livro “Macau. Arquitectura e mutações no tecido urbano: uma antologia”. A apresentação da obra contará com a presença de Tiago Saldanha Quadros, Diogo Burnay e Margarida Saraiva.
A antologia está organizada em três partes – A Revolução Chinesa (1911), o 1-2-3 (1966) e a transferência de soberania de Macau (1999), incluindo escritos seleccionados, compilados ou organizados por arquitectos, professores, investigadores, bem como jornalistas, viajantes e exploradores, provenientes da Ásia, mas também da Europa, América do Norte e Oceânia, que serão agora publicados, pela primeira vez, num único volume. Estes três acontecimentos históricos são “muito relevantes na história do território, na sua expansão e desenvolvimento, funcionam como enquadramento temporal do estudo”, diz a BABEL, organização responsável pela obra, que tem edição da Circo de Ideias.
A obra conta com textos de Álvaro Siza, Fernando Távora, Francisco Figueira, José Maneiras, Manuel Graça Dias, Manuel Vicente, Mário Duque ou Pedro Vieira de Almeida, por exemplo.
Segundo a nota de imprensa, este estudo aborda “vários planos temáticos, de 1911 até ao tempo presente, com especial enfoque nas figuras-chave, movimentos e textos que informaram e animaram o discurso arquitectónico das últimas décadas e que documentam as mais significativas transformações verificadas no tecido urbano de Macau”.
No final do livro, há um ensaio virtual com imagens de obras de artistas que de algum modo desenvolveram trabalho sobre Macau, com ênfase na cidade e na arquitectura do território.
“A importância destes ensaios e textos, não só para arquitectos, estudantes e investigadores, mas também para todos aqueles que pretendam compreender melhor as questões identitárias e culturais do urbanismo e da arquitectura de Macau, aliados à qualidade dos textos e à sua dispersão em edições, algumas das quais inacessíveis, são razões que consideramos justificar esta publicação”, explica o comunicado de imprensa enviado às redacções, que acrescenta que muitos dos textos incluídos resultam de um envolvimento directo, a maior parte das vezes dos próprios protagonistas e autores.
“O livro agora publicado não pretende ser uma história recente da arquitectura e do urbanismo de Macau, antes uma leitura interpretativa e crítica de uma sequência cronológica de um conjunto de textos e ensaios aqui coligidos. Nesse sentido, esta antologia configura uma cartografia possível de textos, dos seus autores e dos respectivos planos temáticos”, explica a nota de imprensa da BABEL.