No ano passado, o investimento directo do exterior na RAEM registou uma entrada de 13,07 mil milhões de patacas, menos 57,2%, em termos anuais.
Nas estatísticas divulgadas ontem, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) explica a descida com a constituição de empresas financeiras de grande envergadura no ano anterior e com o facto de as empresas de jogo terem aumentado significativamente o seu capital social para se poderem submeter ao concurso público alusivo ao contrato de concessão para a exploração de jogos de fortuna ou azar em casino em 2022.
Durante 2023, o rendimento do investimento directo do exterior fixou-se em 51,04 mil milhões de patacas, equivalendo a 63,4% de 2019. Até ao final do ano 2023 o stock do investimento directo do exterior totalizou 383,12 mil milhões de patacas, mais 4,2%, em termos anuais, revelam as estatísticas oficiais.
A DSEC assinala também que as entradas de investimento directo do exterior efectuado no ramo das actividades financeiras e no ramo do comércio por grosso e a retalho cifraram-se em 7,77 mil milhões de patacas e 6,43 mil milhões de patacas, respectivamente. As Ilhas Virgens Britânicas foram o território de onde chegou a maior parte do capital social do investimento (10,92 mil milhões de patacas). Já o fluxo do investimento directo oriundo das Ilhas Caimão registou um valor negativo -7,96 mil milhões de patacas.
O rendimento do investimento directo do exterior aplicado no ramo do jogo (20,18 mil milhões de patacas) inverteu-se, passou negativo para positivo, e o aplicado no ramo do comércio por grosso e a retalho foi de 11,14 mil milhões de patacas, mais 41,7% em termos anuais.