Edição do dia

Sábado, 9 de Dezembro, 2023
Cidade do Santo Nome de Deus de Macau
nuvens quebradas
23.8 ° C
27.1 °
22.9 °
88 %
3.1kmh
75 %
Sáb
24 °
Dom
23 °
Seg
24 °
Ter
26 °
Qua
21 °

Suplementos

PUB
PUB
Mais
    More
      Início Economia Visitantes gastam mais do que antes da pandemia

      Visitantes gastam mais do que antes da pandemia

       

      No terceiro trimestre deste ano, os visitantes gastaram, no total, 19,6 mil milhões de patacas. Este valor revela um crescimento exponencial de 576,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. O valor é até superior em 28,9% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Os dados foram revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos.

       

      A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) divulgou ontem os dados referentes aos gastos dos visitantes ao longo do terceiro trimestre deste ano. Nesse período, as despesas totais dos visitantes cifraram-se em 19,6 mil milhões de patacas.

      Este montante mostra um crescimento exponencial de 576,7% em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, altura em que ainda estavam em vigor as restrições fronteiriças impostas pelo Governo ligadas à pandemia. Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o número de visitantes foi superior em 821,3%.

      Além disso, os números da DSEC mostram que houve um aumento das despesas até com comparação com o período antes da pandemia. Em comparação com o terceiro trimestre de 2019, esta despesa subiu 28,9%.

      Nos três primeiros trimestres deste ano, a despesa total dos visitantes foi de 52,06 mil milhões de patacas, aumentando 290,3%, face ao mesmo período de 2022 e 8,8%, face ao mesmo período de 2019.

      A despesa ‘per capita’ dos visitantes foi de 2.366 patacas, registando-se variações de -26,6%, relativamente ao terceiro trimestre de 2022, e de +54,4%, relativamente ao terceiro trimestre de 2019. A DSEC realça que a despesa ‘per capita’ dos turistas (4.044 patacas) baixou 29,3%, em comparação com o idêntico trimestre de 2022, porém, a dos excursionistas (665 patacas) aumentou 10,7%.

      Nos três primeiros trimestres de 2023 a despesa ‘per capita’ dos visitantes cifrou-se em 2.612 patacas, registando-se variações de -14,5%, face ao período homólogo de 2022 e de +64,9%, face ao período homólogo de 2019. Em termos de origens dos visitantes, a despesa ‘per capita’ dos visitantes do interior da China fixou-se em 2.711 patacas, menos 14,8%, em relação ao terceiro trimestre de 2022. Destaca-se que a despesa ‘per capita’ dos visitantes do interior da China com visto individual (2.812 patacas) caiu 54,2%. A despesa per capita dos visitantes de Hong Kong foi de 1.263 patacas e a dos visitantes de Taiwan cifrou-se em 2.266 patacas.

      No trimestre de 2023, os visitantes gastaram dinheiro predominantemente em compras (44,3% da despesa ‘per capita’), seguindo-se as despesas em alojamento (29,3%) e em alimentação (20,1%). A despesa ‘per capita’ dos visitantes em compras cifrou-se em 1.048 patacas, menos 49,7%, em termos anuais. Salienta-se que esta despesa foi efectuada principalmente em alimentos/doces (258 patacas), em produtos cosméticos/perfumes (234 patacas) e em joias/relógios (197 patacas).

      A DSEC faz também uma análise por principal motivo da visita a Macau: As despesas ‘per capita’ dos visitantes que vieram participar em convenções/exposições (5.072 patacas), tratar de negócios e assuntos profissionais (2.840 patacas) e visitar familiares ou amigos (1.510 patacas) ascenderam 31,4%, 66,7% e 33,9%, respectivamente, em termos anuais. Todavia, as despesas per capita dos visitantes que vieram passar férias (2.848 patacas) e estavam de passagem (318 patacas) desceram 51,2% e 86,1%, respectivamente.

      De acordo com os resultados dos comentários dos visitantes referentes ao terceiro trimestre de 2023, as proporções dos visitantes que estavam satisfeitos com os estabelecimentos de jogo (82,2%) e as agências de viagens (80,9%) subiram 1,1 e 10,9 pontos percentuais, respectivamente, face às do trimestre precedente. Contudo, as proporções dos visitantes satisfeitos com os restantes serviços e instalações registaram descidas distintas em termos trimestrais, destacando-se que as proporções dos visitantes satisfeitos com os equipamentos/instalações públicos (86,0%) e os transportes públicos (72,4%) baixaram 2,5 e 5,5 pontos percentuais, respectivamente, e que a proporção dos visitantes que consideravam suficientes os pontos turísticos de Macau (68,5%) diminuiu 6,2 pontos percentuais.