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      Início Grande China Antigo vice-presidente do banco central chinês julgado por corrupção

      Antigo vice-presidente do banco central chinês julgado por corrupção

       

      Um tribunal da província chinesa de Hubei iniciou um processo judicial contra o antigo vice-governador do Banco do Povo da China (banco central) Fan Yifei, acusado de aceitar avultados subornos, noticiou ontem a imprensa local. A acusação surge na sequência de uma investigação iniciada pela Comissão Nacional de Supervisão, o órgão máximo da estratégia anticorrupção do Estado chinês, indicou a agência noticiosa oficial Xinhua. Fan Yifei, que foi um dos seis vice-governadores do banco central chinês desde 2015 até ao ano passado, é acusado de ter utilizado a sua posição para beneficiar terceiros em troca de somas “extremamente grandes” de dinheiro, avançou a agência noticiosa. O processo judicial está a ser conduzido pelo Tribunal Popular Intermédio de Huanggang, segundo um comunicado oficial divulgado ontem.

      No final de Fevereiro passado, o poderoso órgão anticorrupção do Partido Comunista da China (PCC), a Comissão Central de Inspeção e Disciplina, prometeu reforçar a sua estratégia contra a conduta ilícita no sector financeiro. Tal posicionamento resultou em acusações contra vários funcionários de agências reguladoras e altos executivos de empresas, incluindo recentemente antigos responsáveis do Banco da China e do conglomerado financeiro estatal China Everbright. Após ter assumido o poder, em 2012, o atual secretário-geral do Partido Comunista da China, Xi Jinping, iniciou uma campanha anticorrupção, já classificada como a mais persistente e ampla da história da China comunista. Centenas de altos quadros foram detidos, entre os quais alguns foram punidos com prisão perpétua ou pena de morte. Além de combater a corrupção, a campanha tem tido como propósito reforçar o controlo ideológico e afastar rivais políticos, com as acusações a altos quadros do regime a incluírem frequentemente “excesso de ambição política” ou “conspiração”.

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      Redacção do Ponto Final Macau