O Chefe do Executivo acolheu uma delegação de empresários e dirigentes de associações comerciais que se reuniram com o governante para abordar temas relativos ao desenvolvimento económico de Macau e da região da Grande Baía. A Associação Comercial de Macau celebrou 101 anos de contributo à prosperidade de Macau, louvou Ho Iat Seng no seu discurso.
A Zona de Cooperação Aprofundada de Hengqin, a Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, e a estratégia de diversificação económica “1+4” foram os pontos centrais debatidos entre Ho Iat Seng e a delegação de empresários e dirigentes de associações comerciais da China, Singapura, Hong Kong, Malásia, Japão, Myanmar, Portugal e do Reino Unido.
O Chefe do Executivo acolheu a comitiva na quarta-feira por ocasião do 101º aniversário da Associação Comercial de Macau (ACM). No seu discurso de boas vindas, o dirigente agradeceu a colaboração da associação no desenvolvimento de Macau, e a sua dedicação “a unir a comunidade industrial e empresarial”, cooperando “na implementação de várias políticas”, e participando activamente em diversos eventos sociais, “contribuindo, assim, de forma notável, para a prosperidade e o desenvolvimento de Macau”.
Por sua vez, o presidente da ACM, Chui Sai Cheong, salientou que esta continuará a atrair “investimento estrangeiro, com o objectivo de impulsionar uma ligação mais estreita entre os sectores industrial e empresarial de Macau, do interior da China e do exterior, e criar um espaço mais amplo para o desenvolvimento de negócios”. O director-geral, Ma Chi Ngai, por seu turno, garantiu que a ACM “continuará a apoiar o Governo da RAEM a implementar as várias políticas em prol de se melhorar o ambiente de investimento de Macau, promover as oportunidades de desenvolvimento local, reforçar os serviços para os sectores industrial e empresarial, no sentido de contribuir para o desenvolvimento sustentável da economia”.
Focando-se no seu discurso sobre os últimos desenvolvimentos em Hengqin, referindo-se às novas políticas de impostos preferenciais de “duplo 15%” , às “30 medidas financeiras”, e às “20 medidas da Administração Geral das Alfândegas”, Ho Iat Seng destacou que 2024 vai ser “um ano-chave para aprofundar a construção da Zona de Cooperação Aprofundada”, e que o “Governo da RAEM tem desenvolvido grandes esforços no sentido de reforçar o desenvolvimento das quatro principais indústrias entre Macau e a Zona de Cooperação Aprofundada, de modo a abrir novos espaços e criar novas condições para a diversificação adequada da economia de Macau”. Como resultado disto, há actualmente mais residentes de Macau a viver, trabalhar e estabelecer negócios em Hengqin, destacou o governante, um progresso que “cria condições favoráveis para o aceleramento da integração de Macau na conjuntura global do desenvolvimento nacional”.
Fechando o seu discurso com “três pontos de esperança”, Ho Iat Seng apelou à comunidade industrial e empresarial de Macau que se una na promoção dos novos empreendimentos, que a estratégia da diversificação da economia possibilite a “modernização das indústrias tradicionais” e “inovação nos diversos sectores” e em terceiro, que a ACM continue a “desempenhar o papel de ponte, promovendo o intercâmbio e a cooperação entre Macau e a comunidade industrial e empresarial no País e no estrangeiro”, abraçando a “nova conjuntura do desenvolvimento nacional ‘dupla circulação’”