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      Início Economia Fórum sobre infraestruturas celebra 39 acordos de cooperação internacionais  

      Fórum sobre infraestruturas celebra 39 acordos de cooperação internacionais  

      O 14.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas concluiu na passada sexta-feira as suas agendas de dois dias consecutivos, tendo o evento promovido 39 acordos de cooperação internacionais que envolvem um investimento de 6,7 mil milhões de dólares americanos. Foi realizado também o fórum de Cooperação para o Desenvolvimento Verde de Infra-Estruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que espera mobilizar mais empresas chinesas a investirem nos países lusófonos.

       

      Foram 220 sessões de bolsas de contactos, com 39 acordos de cooperação assinados que envolvem um valor de investimento de 6,7 mil milhões de dólares americanos. É este o balanço do 14.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla em inglês), que encerrou mais uma edição este ano.

      O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) assinalou que o evento obteve “resultados frutíferos”, tendo promovido ainda mais direcções novas na cooperação internacional e impulsionado novas oportunidades de desenvolvimento e construção de infraestruturas.

      Segundo avançou o organismo, o número de acordos de cooperação celebrados foi mais que o dobro da edição anterior, com 19 acordos, abrangendo investimentos nos países do Sudeste Asiático e nos países de língua portuguesa, como Moçambique e Guiné-Bissau, nas áreas de transportes, construção habitacional, engenharia de energia eléctrica, desenvolvimento das novas energias e da integração da indústria-universidade-investigação, e formação de quadros qualificados. “Os planos de cooperação reflectem um papel importante do Fórum de Infraestrutura na construção de uma plataforma de ponta e na promoção da cooperação prática”, salientou.

      O 14.º IIICF, co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China e pelo IPIM, é realizado em Macau desde 2012 e já conta com 11 edições. No entanto, o lançamento da presente edição foi a primeira vez desde 2019 em formato presencial, com a participação de mais de três mil convidados de mais de 60 países e regiões, de comerciantes profissionais internacionais e representantes de associações comerciais do sector de construção.

      “Foi a edição com o maior número de participantes da história e o grau de internacionalização foi ainda maior”, enalteceu Vincent U U Sang. O presidente do IPIM destacou que a área de exposição aumentou 1,5 vezes e o conteúdo “melhorou em termos de quantidade e qualidade”, o que traz novos negócios para as indústrias locais de construção, logística e transporte, impulsionando volume de clientes empresariais com altos gastos para indústrias de restauração, retalho e hotelaria.

      O IPIM revelou que alguns dos representantes convidados iriam visitar o interior da China após o evento, incluindo a Zona de Cooperação Aprofundada de Hengqin, Shenzhen e outras cidades da Grande Baía. As autoridades organizaram ainda uma visita à comunidade de Macau, contando com a participação de 35 comerciantes internacionais.

      Entre as agendas do evento, houve ainda o fórum paralelo “Cooperação para o Desenvolvimento Verde de Infra-Estruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, co-organizado pelo IPIM e o Secretariado Permanente do Fórum de Macau.

      Ji Xianzheng, Secretário-Geral do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, salientou que a construção de infra-estruturas tem sido um dos destaques da área de cooperação do organismo, esperando que seja reforçada a ligação com os países lusófonos em termos do “desenvolvimento verde e sustentável” para o bem-estar de população.

      Já a Embaixadora Maria Gustava afirmou que gostaria que a China continuasse a alargar o intercâmbio e a cooperação com os países de língua portuguesa na área de infra-estruturas. Afirmou também que os países lusófonos atribuem grande importância ao aproveitamento da plataforma de Macau, pedindo a aproximação da relação entre os dois lados para promover mais a interligação de infraestruturas terrestres, marítimas e aéreas e a modernização da agricultura.