A Tailândia está a ponderar legalizar os jogos de fortuna e azar, podendo o seu governo aprovar as legislações necessárias para a criação de resorts e casinos daqui a um ano, e pelo menos um resort integrado com casino poderá abrir ao público já em 2030. A afirmação foi dada por Udorn Olsson, antigo deputado do parlamento tailandês e actual assessor da Comissão Parlamentar da Tailândia.
Nesse sentido, se a legalização do jogo e o eventual projecto de construção de instalações decorrerem de acordo com as expectativas, a Tailândia terá um resort integrado com casino por volta do mesmo tempo que Osaka, no Japão, na sua ilha artificial Yumeshima.
Udorn Olsson, em entrevista ao portal de notícias GGRAsia, por ocasião do evento Global Gaming Expo (G2E) Asia 2023 emSingapura, considera que o processo de legalização do jogo vai ser concluído mais rápido do que o previsto por um outro deputado tailandês. Apontou que o jogo legal não é “nada de novo” na Tailândia, dado que há leis que abrangem algumas formas de apostas, salientando que “a Tailândia já autorizou o jogo, por exemplo, no Muay Thai”.
Em termos de prazo previsto para a avaliação e aprovação das propostas das possíveis operadoras de jogo, Udorn Olsson estima que não ultrapasse os três anos, e vai ainda demorar mais três anos para construir complexos para as actividades de jogo.
O plano actual é conceder a permissão de construção de até cinco resorts, incluindo pelo menos um em Banguecoque. “De acordo com a localização, os projectos seriam classificados como escalas “grande”, “média” ou “pequena”, com um montante máximo de investimento, respectivamente, de oito mil milhões, dois mil milhões e 500 milhões de dólares americanos.
Por outro lado, Udorn Olsson avançou que, tal como no Japão, a Tailândia está a tentar seguir o modelo de Singapura em termos da regulamentação do sector do jogo. Ou seja, segundo o mesmo responsável, os jogadores locais terão uma taxa ao apostar, cuja proposta é de THB1.000 por dia, equivalente a cerca de 225 dólares de Hong Kong. Já os jogadores residentes terão de provar que estão “economicamente qualificados” para jogar e garantir que não têm antecedentes criminais.
