Durante a participação na 76.ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, mais representantes de Macau, tiveram um encontro com os delegados da Organização Mundial de Saúde. A discussão na reuniãofoi dominada pela promoção do desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, bem como a cooperação bilateral entre a OMS e a RAEM.
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, que se encontra em Genebra, Suíça, no âmbito da 76.ª Assembleia Mundial da Saúde, teve uma reunião com os representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde a secretária expressou o agradecimento pela importância dada pela OMS ao longo dos anos ao intercâmbio e cooperação com o Governo da RAEM para o desenvolvimento da medicina tradicional, e disse esperar continuar a cooperação entre a OMS e a RAEM para contribuírem para a promoção da medicina chinesa.
No encontro que teve lugar na passada segunda-feira, no qual marcou presença o director do Departamento dos Serviços de Saúde Integrados, Rudi Eggers, e o Chefe do Departamento de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa, Kim Sungchol, ambos da OMS, Elsie Ao Ieong fez uma breve apresentação da situação do uso da medicina chinesa em Macau, salientando que é “uma parte integrante e relevante na cultura tradicional chinesa” e que os cidadãos de Macau estão acostumados a utilizá-la.
De acordo com a governante, em 2021, o número de prestações do serviço da medicina tradicional chinesa atingiu 1,3 milhões de vezes, ou seja, cada cidadão de Macau usou quase duas vezes os respectivos serviços. “Durante o período epidémico, a medicina tradicional chinesa contribuiu muito para o combate à epidemia, tendo produzido efeito para atenuar os sintomas clínicos dos doentes”, enfatizou, citada pelo comunicado avançado pelo Executivo.
Elsie Ao Ieong destacou ainda que o Governo tem trabalhado no reforço da fiscalização da qualidade de medicamentos tradicionais chineses, bem como na recolha e análise dos dados científicos relativos à medicina tradicional chinesa, com vista a impulsionar a transformação e o desenvolvimento dos medicamentos tradicionais chineses inovadores.
Já director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, destacou que tinha sido criado em 2015 o Centro de Cooperação dos Medicamentos Tradicionais da OMS (Macau), tendo Macau realizado posteriormente 15 workshops de formação inter-regional e local, no sentido de proporcionar formação aos oficiais de saúde de todo o mundo e aos profissionais de MTC de Macau, com um total de 2.770 participantes.
Por sua vez, o director Rudi Eggers e o chefe do Departamento Kim Sungchol manifestaram na reunião os seus agradecimentos pelo apoio da RAEM aos trabalhos associados às medicinas tradicionais da OMS, que contribuíram para a formação dos oficiais e especialistas, tanto como a elaboração de documentos técnicos de investigação clínica na área da medicina tradicional.
“A OMS irá continuar a desenvolver vários trabalhos relacionados com a medicina tradicional, incluindo a definição de regulamentação e normalização da terminologia dos medicamentos tradicionais chineses e o reforço da capacidade no âmbito da medicina tradicional, no sentido de aumentar o nível de conhecimento profissional e a capacidade técnica do respectivo sector”, assinalou a OMS.
