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      Preços de novas construções na China sobem pela primeira vez em 18 meses

      Os preços das novas construções residenciais na China aumentaram, em fevereiro, pela primeira vez em 18 meses, segundo dados oficiais publicados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático. O indicador, que acompanha a evolução dos preços em 70 cidades do país, subiu 0,3% no mês passado em relação ao primeiro mês do ano.

      Entre as 70 cidades analisadas, 55 registaram uma subida nos preços das novas construções residenciais, superando os valores de dezembro e janeiro, meses em que os preços aumentaram em 15 e 36 municípios, respetivamente.

      Em Janeiro, o preço médio da construção nova encerrou já 16 meses consecutivos de quedas, ao não registar oscilações. Em Fevereiro, as vendas desse tipo de residência recuperaram, pela primeira vez em 18 meses, aumentando 14,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

      A agência noticiosa oficial Xinhua disse ontem que os últimos números “constituem uma nova prova de que o sector imobiliário está a estabilizar”.

      As vendas de imóveis por área caíram 24,3%, em 2022, na China. A queda na construção nova foi de quase 40%, face à crise que afeta o setor há mais de dois anos.

      Em 2021, os reguladores chineses passaram a exigir às construtoras um tecto de 70% na relação entre passivo e ativos e um limite de 100% da dívida líquida sobre o património, suscitando uma crise de liquidez no setor, que foi agravada pelas medidas de combate à covid-19.

      Algumas construtoras entraram em falência. Outras não conseguiram pagar o juro de obrigações emitidas nos mercados doméstico e externo.

      Nos últimos meses, face à conjuntura, o governo chinês anunciou várias medidas de apoio, tendo os bancos estatais também aberto linhas de crédito multimilionárias para várias construtoras, com o objetivo prioritário de finalizar projetos inacabados.

      A falta de liquidez no sector fez com que a construção de várias urbanizações em todo o país tivessem de parar, o que resultou no Verão passado num “boicote à hipoteca”, que se estendeu a mais de uma centena de cidades, com os compradores de apartamentos inacabados – em 2022, 86 % das novas vendas de construção na China foram assinadas antes da conclusão da construção – a informar aos bancos que não continuariam a pagar seus empréstimos.

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau