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      Serviços de Saúde querem criar consulta externa para tratamento auditivo nos centros de saúde

      Os Serviços de Saúde pretendem criar uma consulta externa de diagnóstico e tratamento auditivo nos centros de saúde. A informação foi dada pelas autoridades em resposta a uma interpelação escrita do deputado Ngan Iek Hang. Na resposta, os Serviços de Saúde indicaram também que nesta consulta serão disponibilizados os serviços de rastreio auditivo, exame e diagnóstico, e tratamento.

      No futuro, será criada uma consulta externa de diagnóstico e tratamento auditivo nos centros de saúde, indicaram os Serviços de Saúde, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Ngan Iek Hang, que questionava os mecanismos de rastreio e divulgação dos cuidados de saúde auditiva.

      O deputado citou dados do Instituto de Acção Social (IAS) que dizem que, até ao fim de Setembro do ano passado, existiam 4.464 titulares de cartão válido de registo de avaliação de deficiência auditiva, dos quais 23,6 têm idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos, e 37,4% têm mais de 65 anos. Ngan Iek Hang sublinhou que há cada vez mais residentes destas faixas etárias afectados por problemas auditivos.

      Na resposta, assinada pelo director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, lê-se que as autoridades de saúde “têm atribuído grande atenção e importância à saúde auditiva de residentes” e que têm sido realizados exames auditivos aos doentes com necessidade e “todos os casos são diagnosticados e tratados em tempo oportuno”.

      “No futuro, os Serviços de Saúde pretendem criar a consulta externa de diagnóstico e tratamento auditivo nos Centros de Saúde, na qual serão disponibilizados serviços de rastreio auditivo, exame auditivo e diagnóstico e tratamento auditivo aos residentes na comunidade, incluindo os idosos”, asseguram os Serviços de Saúde.

      No que toca aos serviços de reabilitação, “o IAS tem aperfeiçoado o espaço de serviços e aumentado os itens e as vagas dos serviços destinados às pessoas com deficiência auditiva, através do estabelecimento de novos equipamentos sociais e da mudança de alguns deles”, assinalam as autoridades, acrescentando que são prestados serviços de casos, interpretação de língua gestual, bem como diversas actividades promocionais na comunidade, entre outros serviços, para as pessoas com deficiência auditiva e os seus familiares.

      Os Serviços de Saúde assinalaram também que, através da execução do Planeamento dos Serviços de Reabilitação para o Próximo Decénio (2016-2025), são implementadas medidas de acessibilidade para deficientes auditivos, como placas de exibição visual, sistemas visuais de alarme e sistemas auxiliares para audição, por exemplo.

      Além disso, os Serviços de Saúde referiram outros aspectos que têm sido melhorados, como a comparticipação dos encargos das pessoas com deficiência auditiva na aquisição dos equipamentos necessários, o aumento do número de vagas de intérpretes de língua gestual de instituições de serviços, o apoio às instituições a iniciar o serviço de interpretação de língua gestual por videochamadas, a realização dos cursos de formação para intérpretes de língua gestual e o desenvolvimento dos trabalhos para o estabelecimento da base de linguagem gestual de Macau.

      No que diz respeito aos currículos escolares, a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) publicou materiais didáticos do ensino primário, para servir de referência das escolas, fornecendo conteúdos pedagógicos sobre a protecção da audição em diferentes situações da vida quotidiana, apoiando o pessoal docente no desenvolvimento dos diferentes trabalhos pedagógicos, destacaram as autoridades.