A comissão do concurso público para a atribuição de concessões para a exploração dos casinos locais e as sociedades concorrentes voltam esta semana à mesa de negociações, adiantou a TDM Rádio Macau. Esta é a terceira vez que as duas partes se encontram após a entrega das propostas, que aconteceu em meados de Setembro.
Segundo a emissora, a comissão do jogo quer que as sociedades interessadas detalhem quais os planos para a indústria, nomeadamente para o segmento não-jogo. Por outro lado, o Governo quer saber qual a calendarização dos investimentos das futuras concessionárias e quanto é que as operadoras estão dispostas a investir ao longo dos próximos anos. De acordo com a TDM Rádio Macau, esta questão tem levantado dúvidas junto das concorrentes, que alegam ser difícil fazer planos concretos sem saber quando é que se irá regressar à normalidade na exploração dos casinos.
Uma vez que o Governo já afirmou que não concederá mais terrenos às concessionárias, alguns concorrentes podem estar na disposição de avançar com construção de espaços que ainda não foram aproveitados. Nesse sentido, a intenção do Governo é precisamente rentabilizar os terrenos já existentes, no sentido de atrair clientes estrangeiros.
Por outro lado, os concorrentes procuram perceber o que é que o Governo quer para o futuro do sector e quais as condições reais para a exploração dos casinos, tendo em conta as restrições provocadas pelas medidas contra a pandemia implementadas pelo Executivo.
Recorde-se que, todas as seis actuais concessionárias – Wynn Resorts (Macau), S.A.; Venetian Macau S.A.; Melco Resorts (Macau) S.A.; SJM Resorts, S.A.; MGM Grand Paradise S.A.; Galaxy Casino, S.A. – apresentaram as suas propostas ao concurso público internacional. A juntar-se às seis operadoras actuais surgiu a GMM. Apesar de haver sete concorrentes, a nova lei do jogo diz que só pode haver, no máximo, seis concessionárias de jogo a operar em Macau.