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      Início Grande China ONU alerta para situação dos direitos humanos em Xinjiang e Médio Oriente

      ONU alerta para situação dos direitos humanos em Xinjiang e Médio Oriente

      A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos voltou a alertar ontem para a situação na província chinesa de Xinjiang e para o Médio Oriente na abertura da 48.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos.

      Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, lamentou “não poder relatar o progresso nos esforços para conseguir um acesso significativo” naquela região da China, onde as autoridades são acusadas, nomeadamente pelos Estados Unidos, de terem instalado mais de um milhão de uigures em campos de concentração.

      “O meu gabinete está a finalizar a avaliação das informações disponíveis sobre as alegações de violações graves dos direitos humanos naquela região, para as divulgar”, adiantou.

      A responsável da ONU tem exigido “acesso total” a Xinjiang para uma “avaliação completa e independente” da situação dos direitos humanos na região, mas Pequim recusa qualquer investigação, considerando que qualquer visita à zona deve ser “amigável”. Depois de atentados atribuídos a membros da etnia muçulmana uigure no Xinjiang, as autoridades chinesas têm imposto nos últimos anos uma vigilância policial draconiana.

      Bachelet também chamou a atenção do Conselho para o “crescente número de casos de uso excessivo da força – ou totalmente injustificado – contra civis palestinianos pelas forças de segurança israelitas”.

      Desde Janeiro, 54 palestinianos, incluindo 12 crianças, foram mortos pelas forças israelitas na Cisjordânia – mais do dobro do número registado durante todo o ano de 2020, precisou. Mais de 1.000 pessoas foram feridas por balas reais.

      A Alta-Comissária deu ainda conta da sua profunda preocupação em relação “às medidas de repressão da dissidência nos últimos meses” pelas autoridades palestinianas, indicando temer um agravamento da situação.

      Por outro lado, Bachelet pediu a todos os países que têm sanções sectoriais contra a Venezuela que as levantem porque agravaram a precária situação económica e social da população, tendo acentuado também o impacto da pandemia de covid-19 no país. “A situação humanitária e económica preexistente foi agravada tanto pela pandemia da covid-19 como pelas sanções setoriais, limitando ainda mais o acesso aos serviços básicos. Reitero o meu apelo para que estas sanções sejam suspensas”, disse.

      O Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU pede ainda aos países para manterem a ajuda humanitária à Venezuela, nomeadamente assegurando uma distribuição justa das vacinas contra o novo coronavírus.

      Ponto Finalhttps://pontofinal-macau.com
      Redacção do Ponto Final Macau